“Seru00e1 o fim da picada, ou o comeu00e7o de uma odissu00e9ia”

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Em um passado, não muito distante, imaginou-se que nos dias de hoje, o Homem estaria se locomovendo em carros moderníssimos que voariam por cidades futurísticas, fazendo viagens intergaláticas na velocidade da luz e que se teria a cura de todas as doenças, pois sempre foi cultivado um misticismo e uma expectativa muito grande em torno do que o ano 2000 prometia.

Os carros atuais são velozes e seguros, mas além de não voarem, apresentam um design cada vez mais retrô, uma verdadeira volta ao passado. As viagens espaciais têm progredido, à custa de muito trabalho e muito dinheiro, entretanto o homem ainda não conseguiu nem chegar ali na esquina, em Marte. A descoberta da cura de doenças avassaladoras como o câncer, ainda é esperada, sonhada e buscada pela humanidade. Acabamos descobrindo, afinal, que o ano 2000 não passa de um número cheio de zeros.

Apesar de todo o avanço da informática e da ciência, sabemos que os sonhos, previsões, esperanças e medos, são muitas vezes ampliados pelos analistas, videntes e oráculos de plantão. A verdade é que apesar de toda a tecnologia disponível, ainda não se consegue prever, com absoluta certeza, se amanhã a bolsa estará em alta, se teremos chuva ou sol, ou se estaremos vivos para conferir as inevitáveis previsões.

A Internet é vista, ou como sendo o fim da picada real, ou como o início da descoberta de uma nova era. Alguns dos que se julgam videntes, imaginam monstros marinhos no fim do mundo, enquanto a maioria dos mortais, sonham com sereias siliconadas com potes de ouro no fim do arco-íris. O segredo é não menosprezar o assunto e também não endeusá-lo. Assim como o cinema não exterminou com o teatro, a televisão não fez desaparecer o rádio, o vídeo não matou as novelas e as feministas não aboliram o sutiã, a Internet provavelmente não irá devastar o mundo real, transformando a vida em uma odisséia no espaço cibernético e muito menos se auto destruirá em cinco segundos.

A Internet já está, rapidamente, pois este é o estilo dela, esclarecendo ao mundo para que veio: É para ficar, ajudando, agilizando, encurtando distâncias e facilitando a vida real. As empresas que nela sobreviverão, independentemente do tamanho, são aquelas que continuariam funcionando normalmente, mesmo se desplugadas da parede. Este pé na realidade é o que está fazendo com que as empresas pontocom acabem custando aquilo que valem de fato. Assim como o terceiro segredo de Fátima, as revelações recentes não deveriam soar como novidade para ninguém, pois desde que o mundo é mundo, empresas estagnadas, desatualizadas, incompetentes, oportunistas e farsantes, sempre acabam cedendo lugar àquelas que realmente têm qualidade. Por isto, o importante é trabalhar, na rede e fora dela, em busca da qualidade, de uma imagem forte de um bom atendimento e de inovações tecnológicas e comerciais, como a Internet, por exemplo.

E não deixar de vê-la como ela verdadeiramente é: Um instrumento de trabalho, de pesquisa, de marketing, de comunicação e de vendas, ou seja, um meio e não um fim.

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