Quais as principais transformaçÔes do varejo para 2020? O que os consumidores podem esperar de novos benefĂcios e inovação? Estudo realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, revela as principais tendĂȘncias do segmento de varejo nacional para 2020. Confira abaixo:
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Embalagens de produto interativas
As embalagens se tornam um ponto de experiĂȘncia entre a marca e o consumidor. AlĂ©m de informar, elas possuem uma relevĂąncia maior como mĂdia: sendo um valioso canal de contato e comunicação.
Algumas marcas jå embarcaram neste caminho com QRCode para destravar stories do Instagram por exemplo, ou tour virtual ao escanear um código, trazendo para as mãos do consumidor o que, na comunicação tradicional, seria apenas inspiracional (o mote jogo/campeonato).
Gerar contexto Ă© sair da jornada âde compraâ e ingressar por um momento no dia âdo compradorâ, dividindo uma histĂłria com seu consumidor.
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Rastreamento de Origem
Controle de origem-destino de mercadorias sempre fez parte dos processos administrativos das corporaçÔes. A novidade estĂĄ em levar ao consumidor uma visualização deste controle, permitindo maior transparĂȘncia nas procedĂȘncias e prazos dos produtos que consome, especialmente no segmento alimentĂcio.
Numa Ă©poca de informação e desinformação a respeito de orgĂąnicos, transgĂȘnicos, aditivos e conservantes, toda fonte confiĂĄvel ajuda a estabilizar Ăąnimos e definir expectativas
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Social Commerce
Whatsapp planeja incorporar portfĂłlio de produtos em sua versĂŁo business e cresce o nĂșmero de vendas pelo Instagram. A conta Ă© simples: a venda acontece onde o comprador estĂĄ, e com os vendedores correndo para estarem sempre Ă disposição, nada mais normal que a venda acontecer onde o comprador habita.
Frente ao tempo de tela em um e-commerce, site, rede social ou aplicativo de mensagem, a tendĂȘncia Ă© que o comĂ©rcio entre cada vez mais neste Ășltimo. Junta-se a isso a reestruturação dos espaços de Shopping para espaços de convivĂȘncia â duas mudanças que convergem para um sĂł significado.
O contexto do consumidor vale cada vez mais. Como protagonista de sua prĂłpria histĂłria, seus tempos de avaliação e aquisição tem levado mais o indivĂduo em consideração. Compra de oportunidade ainda conta, mas Ă© cada vez mais pessoal.
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Digitally Native Vertical Brand (DNVB)
Marcas que nascem no meio digital e guiam do chĂŁo de fĂĄbrica ao consumidor, eliminando intermediĂĄrios, entregando uma experiĂȘncia focada e Ăntima, enquanto se mantĂȘm donas dos produtos que vendem. Pode ser visto como um resgate de valores entre o produtor e o consumidor, em uma dinĂąmica onde as distĂąncias sĂŁo digitais.
Uma DNVB Ă© um modelo de negĂłcios que visa entregar proximidade ao controlar toda a cadeia e eliminar ruĂdos entre produção e consumidor. Ainda que seja um termo relativamente novo, o conceito pode ser aplicado amplamente sempre que houver desejo por melhor interação e feedback com o cliente.
Existe forte atratividade Ă atuação de nicho, mas nĂŁo necessariamente se limita por ela. De fato, dependĂȘncia da comunidade e repercussĂ”es negativas dentro de tal pĂșblico aglutinado sĂŁo os dois desafios de uma DNVB.
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Autoatendimento
O varejo de rua começa a automatizar toda a experiĂȘncia, incluindo o caixa. Desafio da tecnologia em duas frentes: prevenção de erros e curva de aprendizado. Entre os erros, risco de fraude Ă© um dos que mais preocupa. Para o consumidor â acostumado a entender como um caixa de mercado funciona â Ă© sĂł uma questĂŁo de se habituar ao autoatendimento.
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Carteira digital rumo ao superaplicativo
Os meios de pagamento estão se tornando cada vez mais pråticos. Proximidade, mensagem, cobrança via link e até tokens se tornam formas de trocar valores. A consolidação dos meios é um reflexo do avanço e barateamento da tecnologia. A diferenciação virå pela integração, facilidade de uso e amigabilidade com o consumidor. Todo o resto pode virar commodities.