Marcas impactam trade pelo vĂ­nculo emocional

Estar na preferĂªncia do trade Ă© interessante para as empresas que objetivam incrementar ou reter vendas, fator importante em meio Ă  concorrĂªncia acirrada. Os vendedores sĂ£o agentes de uma revoluĂ§Ă£o no mercado e jĂ¡ começam a ser tratados como a ?bola da vez? por gestores de grandes marcas. Com alto nĂ­vel de profissionalizaĂ§Ă£o e especializaĂ§Ă£o, atualmente exercem forte influĂªncia sobre a decisĂ£o de compra dos consumidores e, por isso, sĂ£o responsĂ¡veis por grande parte da responsabilidade pelo ganho ou perda de market share dos produtos. Algumas empresas, cientes da importĂ¢ncia dos vendedores para efetivaĂ§Ă£o das vendas impactadas pela propaganda, passaram a investir em ações de marketing para se aproximar do trade e manter bom relacionamento no setor para conquistar a preferĂªncia e confiança desse pĂºblico, para que esses profissionais passem a ?vestir a camisa? de suas marcas ao abordarem os consumidores.

Para os fabricantes e suas marcas, o objetivo de manter convĂ­vio estreito com o trade Ă© evitar que os consumidores cheguem Ă s lojas impactados pela propaganda e deixem o estabelecimento com um produto concorrente. Essa Ă© uma situaĂ§Ă£o comum, pois se nota que de 70% a 80% dos consumidores tĂªm preferĂªncia por uma marca e, ao serem abordados pelos vendedores e apresentados a produtos concorrentes, esse Ă­ndice cai para 50% ou 40%. Em alguns segmentos, como o de eletroeletrĂ´nicos e de linha branca, a preferĂªncia chega a 80% ou 90% com queda para 60% ou 50%. O motivo disso Ă© a comoditizaĂ§Ă£o dos produtos, que os torna equivalentes quanto a caracterĂ­sticas como qualidade, tecnologia e, muitas vezes, preço. Portanto, quem detĂ©m as informações e os diferenciais capazes de convencer sobre a compra Ă© o vendedor.

O relacionamento positivo e estreito com o trade, inclusive com o estabelecimento de vĂ­nculos emocionais, Ă© uma necessidade para as empresas evitarem a queda da intenĂ§Ă£o de compra dos consumidores. Entretanto, a boa convivĂªncia entre marca e trade tem outros resultados positivos para as empresas, como o fato de 70% a 80% das lojas impactadas destinarem espaço maior e mais privilegiado aos produtos da marca promotora das ações, alĂ©m da reduĂ§Ă£o do turn over em torno de 10%. Mas as companhias devem observar que resultados de programas para estreitamento do convĂ­vio com o trade sĂ£o percebidos somente em longo prazo; as primeiras percepções efetivas, como fidelizaĂ§Ă£o e criaĂ§Ă£o de vĂ­nculo emocional, aparecem apenas apĂ³s dois anos. EntĂ£o, para situações com objetivos de curto prazo, como metas ou desafios adicionais em vendas, a campanha de incentivo pode ser definida como melhor opĂ§Ă£o.

Cientes da importĂ¢ncia do pĂºblico que compõe o trade, as empresas jĂ¡ destinam 25% da verba de marketing para o setor. A opĂ§Ă£o por investimentos em marketing promocional e de relacionamento Ă© crescente; no passado, essas ações consumiam 20% das verbas e os outros 80% eram destinados Ă  propaganda; hoje, essa relaĂ§Ă£o Ă© de 50% a 50%. Esses movimentos do mercado comprovam que estar na preferĂªncia do trade Ă© interessante para as empresas que objetivam incrementar ou reter vendas, fator importante em meio Ă  concorrĂªncia acirrada que toma conta de todos os ambientes do mundo dos negĂ³cios.

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