Agressividade também conta

Na luta pelo sucesso na carreira e pelo crescimento profissional, a agressividade conta e muito. Tire lições do boxe e cresça profissionalmente! Gosto de boxe, principalmente das lutas de pesos pesados de que tiro lições para o meu trabalho de marketing e estratégias de vendas. Perceber o momento exato de atacar é igual a saber a hora correta de fechar um negócio. Jabear é manter a concorrência no seu lugar e não deixá-la ganhar coragem. Não baixar a guarda significa não se descuidar do mercado, dos pontos-de-venda, clientes e produtos.

Preparar-se para o combate é olhar tudo o que tem de ser olhado antes de uma negociação. Saber usar a malícia e a astúcia é elaborar as estratégias de ataque, defesa e luta. Se a concorrência me dá um golpe, devolvo dois ou três para que ela não ganhe coragem e venha para cima de mim com mais força.

Há pouco tempo, aprendi mais uma lição: numa luta de boxe, a agressividade com que o lutador se empenha em um combate também conta pontos para a decisão dos jurados. Certa vez, assisti a uma luta em que um dos boxeadores concluiu todos os rounds com boa técnica e perdeu porque, na opinião dos jurados, não foi suficientemente combativo ao enfrentar o outro.

Além da falta de agressividade, também lhe faltou malícia e atenção aos movimentos do concorrente. Se tivesse lutado com a inteligência e não com o corpo, como fez, teria ganhado a luta nos primeiros rounds, pois, logo no início do embate, os comentaristas já falavam que o oponente não fazia uso do braço direito, só jabeava com ele, não desferindo golpes mais fortes. Observaram que alguma coisa estava estranha em seu comportamento.

Chegaram a falar que talvez ele estivesse com o dedo quebrado e que por causa disso nĂŁo dava socos com a direita, o que depois se confirmou. IncrĂ­vel! Ele lutou os 12 assaltos com o dedo quebrado e o outro nĂŁo percebeu.

O lutador que perdeu, por não ser agressivo, pensava que estava ganhando por pontos. Se tivesse visto que o adversário lutava machucado, poderia atacar com mais força e ter ganhado a luta, talvez até por nocaute.

A palavra agressividade quer dizer ?ir de encontro a algo?. Em todos os seminários de vendas que coordeno, vejo diretores suplicando aos seus representantes e vendedores que sejam mais agressivos com o mercado. E isso não significa partir como um doido para cima dos clientes, e sim com vontade de ganhar, vender, ter sucesso no empreendimento e na vida. Em curtas palavras ? fazer o que deve ser feito e se manter sempre focado nos bons resultados.

É comum observar gerentes comerciais e vendedores que criam boas estratégias, fazem excelentes trabalhos de relações públicas e de aproximação, mas precisam de agressividade e não objetivam à meta. Não atacam as vendas como deveriam, ou seja, com rapidez, gana, vontade de fechar negócios e espírito armado, aguardam que a situação se torne tão favorável a eles que a própria venda se feche sozinha.

Atualmente, não dá mais para ficar esperando. O mercado muda rápido e as oportunidades, se não forem aproveitadas na hora, vão embora ou caem na mão da concorrência. Vendas precisam de respostas rápidas e só serão completas com ataques fulminantes e sem medo.

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