A EssĂȘncia Competitiva do Vendedor ? Parte 1

Ser vendedor! Quanto se tem falado sobre este tema! Quem não é, acha que não tem valor. Quem é, às vezes também då menos valor ao que faz do que deveria. Ser vendedor!

Quanto se tem falado sobre este tema! Quem nĂŁo Ă©, acha que nĂŁo tem valor. Quem Ă©, Ă s vezes tambĂ©m dĂĄ menos valor ao que faz do que deveria. Parece fĂĄcil, mas Ă© difĂ­cil. Principalmente para quem estĂĄ vendedor. Para quem nĂŁo escolheu a profissĂŁo de coração. Para quem nĂŁo consegue ter emoçÔes ao conviver com milhares de pessoas que vĂȘm comprar coisas e ganhar carinhos, todos os dias.

Quem não tem vocação sofre para trabalhar na função. Tenho trabalhado quase todos os dias com centenas de vendedores. Pessoas que levam aos Clientes idéias e emoçÔes que as empresas elaboram estrategicamente durante anos. E o momento da verdade de cada empresa, a hora da avaliação acontece cara a cara, frente a frente: vendedor e Cliente. Se o vendedor faz bem o seu papel, acontece o melhor que poderia acontecer: o Cliente compra e o Cliente volta. Só com vendedores muito competentes a história das empresas tem final feliz desse tipo.

EstĂĄ no sangue!

HĂĄ vendedores em todas as empresas. Mas bom vendedor sĂł em algumas. Naquelas empresas que o mereçam e que dediquem tempo para procurĂĄ-lo. NĂŁo Ă© fĂĄcil achar, mas quando se acha se ganha muito. O Cliente valoriza muito as lojas que tĂȘm bons vendedores. E paga a mais por isso. Ou prefere. JĂĄ convivi com vĂĄrios. Alguns hoje sĂŁo gerentes gerais de empresas que tĂȘm muito bons vendedores. Parece que estĂĄ no sangue. Boa essa! EstĂĄ no sangue! Bons vendedores, daqueles seguros, atraem e mantĂȘm bons vendedores. Mas o que define se o vendedor vai fazer tudo o que tĂȘm que fazer com prazer? Tem gente que acha que Ă© mudar o nome do vendedor para consultor. Matar uma porção de coisas que a função vendedor tem de bom para transformĂĄ-lo numa coisa que ninguĂ©m na empresa sabe bem o que Ă©. AĂ­ nĂŁo fazem nada de novo e mudam o nome do crachĂĄ e do cartĂŁo: consultor. Tem empresa que chama gerente de vendas de vice-presidente. Tem empresa que quer chamar vendedor de consultor. Como se isso fosse fazer diferença. Por que entĂŁo nĂŁo chamar todos os funcionĂĄrios de dono sĂł para que eles ajam como donos? Porque nĂŁo Ă© assim que funciona. Temos antes de qualquer coisa, que definir com clareza o foco do vendedor.

ExcelĂȘncia de vendedor

Com tanta coisa para fazer o vendedor fica perdido na loja que nĂŁo defina muito claramente o que Ă© sua função. Morro de rir quando vejo alguĂ©m entrevistar o vendedor e ele pergunta: – Vou precisar arrumar estoques? E o entrevistador diz, com o peito cheio: – NĂŁo! Piada. Vendedor que Ă© vendedor arruma estoque, repĂ”e estoque, reclama da falta, sugere compras e acha que tudo isso Ă© seu papel. Mas nĂŁo dĂĄ para ele fazer tudo na loja. EntĂŁo em que ele deveria se concentrar? Em vez de excelĂȘncia, essĂȘncia. Pouco, mas bem feito.

Pouco bem feito

Vendedor bom trabalha fortemente em cinco pontos. Por que cinco? Fåcil. Ninguém se lembra de mais do que cinco nomes de sabonete quando lhe perguntam à queima-roupa. Nem de nada. Então vamos começar a definir o que o vendedor tem a fazer pensando que a memória da gente é limitada. Só nos lembramos de cinco coisas de cada vez. Quanto mais conseguir fazer bem e com paixão mais de cinco! Então lå vão prioridades que achamos que são os focos do vendedor.

. NĂŁo deixar faltar o que o Cliente procura e nĂŁo deixar sobrar o que o Cliente rejeita.

. Organizar produtos para que o Cliente encontre tudo rapidamente e fique com muita vontade de comprar.

. Atender do jeito que o Cliente gosta.

. Contar histĂłrias verdadeiras e emocionantes sobre cada produto.

. Acompanhar o Cliente até a porta e a vida toda, tenha ele comprado ou não.

FĂĄcil ou difĂ­cil? Depende. Se o vendedor conseguir fazer essas cinco o mundo muda em volta dele. A loja vai parecer mais competente, mais viva. VĂŁo faltar menos produtos, vĂŁo sobrar menos produtos, vĂŁo entrar mais Clientes, mais Clientes vĂŁo voltar. Semana que vem falamos mais sobre cada uma das essĂȘncias competitivas do vendedor. E das implicaçÔes no dia a dia da vida da loja. AtĂ© lĂĄ.

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