A influĂȘncia dos valores que escolhemos

Nossos valores sĂŁo o que consideramos importante na nossa experiĂȘncia. Aplicados ao conteĂșdo da consciĂȘncia, determinam os critĂ©rios pelos quais julgamos se algo vale a pena ou nĂŁo. Assim, se damos valor ao dinheiro, poderemos rejeitar pessoas ou atividades que nĂŁo sustentam esse valor. Nossos valores sĂŁo o que consideramos importante na nossa experiĂȘncia. Aplicados ao conteĂșdo da consciĂȘncia, determinam os critĂ©rios pelos quais julgamos se algo vale a pena ou nĂŁo. Assim, se damos valor ao dinheiro, poderemos rejeitar pessoas ou atividades que nĂŁo sustentam esse valor. “Dinheiro” torna-se um critĂ©rio que utilizamos para julgar a experiĂȘncia – se devemos ou nĂŁo nos associar a certas pessoas, ou se devemos gastar ou economizar, por exemplo.

Assim, os valores estabelecem os filtros que determinam se a atenção deve se dirigir a algumas coisas em vez de outras. Os valores também servem de motivação, pois influenciam o rumo que tomamos, se devemos nos aproximar ou afastar de algo.

Podem ocorrer conflitos entre valores. Por exemplo, alguns podem ser mutuamente excludentes – como os que influenciam o desejo de ser magro e os que nos levam a ingerir bolos e tortas. Podemos,.entĂŁo, oscilar de um valor para outro – e mudar nosso comportamento de comer exageradamente, passando para dietas radicais. PorĂ©m, alguns valores podem consistentemente superar outros – para um workaholic, o trabalho sempre ganha do lazer. Todos os valores sĂŁo valiosos, mas alguns sĂŁo mais que outros.

Os valores operam em diferentes níveis da vida. Por exemplo, podemos valorizar coisas como dinheiro ou boas roupas, relaçÔes com amigos ou família, ou coisas mais abstratas, como beleza, paz ou verdade. Geralmente, nos deslocamos na direção de coisas que nos fazem sentir maior felicidade, satisfação e auto-estima, enquanto evitamos a dor e o desprazer.

Em nĂ­veis mais profundos, os valores por trĂĄs dos nossos valores se revelam qualidades importantes para o nosso ser, como “realização”, “bem-estar”, “paz” ou “amorosidade”. Existe um impulso inato – e geralmente pouco reconhecido – de nos reconectar com o que realmente somos, subjacente a todos os nossos pensamentos e açÔes. Nossos valores estruturam uma necessidade recorrente de estarmos cada vez mais intimamente alinhados com nossa essĂȘncia.

Peter Wrycza Ă© psicĂłlogo e autor do livro CosciĂȘncia Viva (Summus Editorial) ?Para chegar lĂĄ, basta saber para onde vocĂȘ estĂĄ indo.? ? Carl Frederick

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