A nova onda chamada brinde

Os brindes voltam com força total para fazer o marketing das empresas, aumentar as vendas e fidelizar o cliente. Confira!

Quando se imagina que os produtos e serviços, mesmo que de marcas diferentes, estão muito parecidos, enfrentando uma forte pressão para a redução de preços, imaginamos logo o cenário ideal para um campo de batalha, em um palco chamado marketing promocional e uma guerra com o nome de preços.

Uma pergunta rápida para ser respondida: Onde está a milícia, linha de frente, que irá ajudar nessa batalha? Minha resposta: brinde promocional.

Os brindes promocionais ou “premiuns” – como muitos preferem – além de diferencial competitivo de mercado atuam como ferramenta do Marketing Relacional, dando sua contribuição às marcas e levando as empresas a atuarem de forma absoluta e se tornarem as queridinhas do consumidor final, lá no ponto-de-venda, no ato da compra.

Neste momento, alguns segmentos e empresas percebem a valiosa contribuição que os brindes promocionais dão às marcas quando se fala na elevação do volume de vendas, além de gerar nova experimentação e fidelização do consumidor final.

Os segmentos: alimentício de consumo de massa, o da música, o do futebol, o editorial, dentre outros, são os primeiros a utilizar essa ferramenta promocional e comunicacional. Com os resultados positivos, vivem uma euforia chamada elevação na curva de vendas. Portanto, contrariando dados da própria Economia, o setor de brindes promocionais, vai muito bem, obrigado e está em franco crescimento. Eu arrisco dizer que estamos vivendo a era do brinde.

Ao analisar o potencial de retenção que os brindes promocionais promovem, pode-se assegurar que eles são capazes de gerar um impacto positivo, imediato, além de trazer um resultado final na conquista de preços. Sem falar que se o item escolhido consegue atender um desejo inconsciente do consumidor ele pode virar uma febre e até mesmo mania nacional e internacional.

Grata surpresa – Assim como o brinde pode ser uma grata surpresa para o consumidor final lá no ponto-de-venda, ele também pode tornar-se uma forte ameaça às marcas se for percebido como algo banal e sem apelo. Se isso ocorre, vemos nascer mais uma ação de comunicação saturada, e o item deixa de ser objeto de desejo, logo não é uma mania.

Como se concebe um item de sucesso? – Essa é outra pergunta que alguém, mais que rapidamente, faria. Para as indústrias e empresas de serviços, donas de grandes marcas e os players do mercado de brindes. A solução para que seja evitada a saturação e uma ação promocional fracassada é o planejamento estratégico de cada ação e a escolha de um item exclusivo, aceito pelo consumidor. Se for criança, pelos pais, que têm o poder de compra e influência sobre a criança.

Veja o exemplo que tenho para contar. Planejei uma ação que achei que seria a volta de uma mania nacional. Todos acharam a idéia genial. Sobretudo, tive o ímpeto de perguntar às crianças, aos seus pais e depois às suas mães. Até então, tudo pronto para o início do planejamento de comunicação e a confecção do item.

Através de pesquisas, descobri que os meninos gostaram do item, os pais também, eles sentiram uma volta à infância. Para resumir, a idéia teve 100% de aprovação. Curiosamente, quando fomos perguntar às mães, elas disseram: “de forma nenhuma. Meu filho brinca dentro do apartamento”. A partir disso surgiu uma série de restrições. Notamos também, que, nesse caso, a mãe era a responsável pela compra do item. Logo, a promoção poderia não ter o sucesso desejado. Diante do risco, reavaliamos o conceito e postergamos a ação que, aliás, ainda não aconteceu.

Em épocas de crise – Nessas fases, as empresas deveriam buscar comunicar-se com seus clientes muito mais, melhor e por menos dinheiro. Nesse cenário, os brindes são os investimentos ideais. São possíveis grandes campanhas, com elevadas quantidade de brindes e baixo custo. Portanto, as promoções com a entrega de brindes continuam sendo uma excelente alternativa ao investimento nos planejamentos de mídia. Aliás, muito eficaz e mais econômica.

Ainda que existam empresas preferindo motivar a compra através de oferta de produto (único meio que encontram para escoar estoques elevados), outras preferem apostar mais fortemente em promoções. Para averiguar, basta entrar em supermercados, em farmácias e observar o ponto-de-venda na cadeia de varejo para concluirmos que todos querem brindes.

Há alguns anos neste segmento, observo um cenário de crescente procura pelo brinde promocional. Se observarmos, está havendo um aumento no investimento por parte das grandes empresas, o que justifica, muitas vezes, a diminuição de indicadores de consumo em geral. Em uma lógica de marketing, a redução do poder de compra obriga as marcas, destinadas ao grande público, incrementarem políticas de diferenciação dos seus produtos e serviços. Sendo que o mercado de brindes torna-se o mais competitivo em termos de preço e com melhor relação custo/benefício/retorno/fidelização à marca.

Portanto, está implícito que existe uma crescente aposta nas ações de comunicação, com foco nos brindes promocionais, mesmo que os budgets sejam, em absoluto, mais reduzidos.

Nota-se, portanto, maior canalização de recursos para essa solução, em detrimento de outras ações. Disso, considera-se o surgimento de uma grande e nova onda que estão chamando de Brinde Storm (storm, do inglês, tempestade).

Acredito que o principal atrativo do brinde reside na difícil e inexplicável capacidade de vender um determinado produto pela sua simples junção. Por isso, fica fácil afirmar que a aposta das marcas em brindes tem uma meta definida, em que o primeiro objetivo é sempre o mesmo: vender mais! Em seguida, vem o mais importante: manter as vendas em alta, porque na verdade os brindes significam um valor acrescentado ao produto, diferenciando-o da concorrência. Resta saber se esse elenco de argumentos distintos, que agregam realmente valor, é também percebido pelos clientes.

Finalmente, é necessário que se pense em produtos de qualidade, com design e cor exclusivos para que o brinde faça sucesso. Na minha visão, brindes devem ser objetos de uso e criados sob medida para que não sejam imitados e devem ter preços baixos, para que possam ser oferecidos massivamente.

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