A sacada dos infomerciais

Na história da televisão sempre existiu o chamado Horário Nobre, os Horários Secundários e as denominadas Horas Mortas, um Isso mesmo, espaço em que supostamente não adiantava anunciar nada até porque não havia ninguém assistindo Na história da televisão sempre existiu o chamado Horário Nobre, os Horários Secundários e as denominadas Horas Mortas, um Isso mesmo, espaço em que supostamente não adiantava anunciar nada até porque não havia ninguém assistindo. Não havia? Sempre há! E aí, comprando sucata de espaço, foram surgindo os INFOMERCIAIS. Megacomerciais de 5, 10, 15 minutos ou mais, nos quais se diz e se demonstra repetidas vezes todos os serviços que o produto é capaz de prestar. Na história dos infomerciais, o festejado George Foreman Grill, por exemplo, foi responsável pela geração de vendas superiores a um bilhão de dólares. :

Dentre as lições mais importantes aprendidas com os cases ? de sucesso e também de fracasso ? dos infomerciais, as mais importantes são: :

1. Os produtos mais adequados para o formato são os que se propõem a prestar um serviço que seja desejado pela grande massa de espectadores: produtos para regimes, ginástica, preparação de alimentos, beleza. :

2. O conteúdo que seguir uma seqüência lógica, contar uma história tipo problema, solução, resultados e, depois, muitas e muitas comprovações. Sempre com o testemunho de pessoas que passem alguma credibilidade. :

3. No mínimo, mais de um canal pelo qual as pessoas possam encontrar o produto: telemarketing, shopping centers, farmácia, supermercados. :

4. Preço certo. Nem mais nem menos. E certo do tipo ?mensal? do bolso da maioria das pessoas que está assistindo. Nos Estados Unidos, o número mágico é US$39,00. No Brasil, esse número não deve exceder os R$49,00. Quando o produto custar o dobro, o triplo ou cinco vezes esse ?tamanho máximo de bolso?, costuma-se dividir o pagamento em tantas parcelas quantas necessárias, desde que não ultrapassem seis. :

Para saber mais: Marketing Trends 2006, de Francisco Alberto Madia de Souza (Editora M. Brooks).

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