A valorização da criatividade e inovação aplicada ao negócio

Dentro de uma equipe de vendas, a criatividade pode ser um diferencial. Por isso, exercite-a em sua empresa. Atualmente, por questões de sobrevivência, percebemos a grande demanda e o interesse pelo tema criatividade e inovação. Segundo pesquisa realizada pela Pricewaterhouse Coopers, publicada na Gazeta Mercantil, os profissionais mais valorizados são os realizadores éticos e criativos. A criatividade favorece observar, enxergar o que todos estão vendo, visualizando coisas diferentes.

Usando a criatividade, conseguimos encontrar novas saídas para problemas que achávamos que não tinham soluções. Outro aspecto interessante é que não basta criar, gerar idéias, é preciso analisá-las e implementá-las. Também podemos perceber a criatividade não apenas como um instrumento de soluções de problemas, mas também como ascensão de negócios e surgimento de novos serviços.

Identificamos durante os programas de criatividade que realizamos que a importância de criar vem, geralmente, seguida de uma necessidade, problema, dificuldade e curiosidade ou da busca de estratégias para se manter competitivo.

Constantemente, somos chamados para trabalhos de treinamento em criatividade e inovação, as empresas alegam ter programas de inovação, citando como exemplo caixa de sugestões, mas percebemos que, por trás desse discurso, há uma frustração, insatisfação, pois nem sempre apresentam resultados. Ou seja, os funcionários não apresentam idéias realmente criativas e inovadoras que agreguem valor ao negócio. Cabe ressaltar que apenas esse procedimento é insuficiente para gerar resultados para a organização ? do ponto de vista de geração de idéias, é preciso pensar em gestão de inovação, não em atos isolados.

Veja que interessante: podemos observar a criatividade como habilidade indispensável, devendo ser cultivada tanto do ponto de vista pessoal como organizacional, especialmente, neste momento da história, marcada fundamentalmente por mudanças. Devemos preparar funcionários e gestores para essa realidade, capacitando-os e potencializando-os no pensar criativo, fortalecendo uma liderança criativa. Essas pessoas precisam estar comprometidas e envolvidas com o negócio da organização, ser autônomas, formar times de trabalho, ter visão do futuro, estar em contínuo aperfeiçoamento e abertas para um novo pensar, novas idéias. A atuação do consultor interno é fundamental nesse contexto.

Temos de perceber os programas de T&D como um processo global, devendo existir uma visão de totalidade nos vários níveis de conhecimento tais como: expressão sensorial, intuitiva, afetiva, racional, transcendental e, acima de tudo, focada em resultados, ou seja, em observar globalmente e agir localmente. O estabelecimento de objetivos claros e precisos, é uma estratégia fundamental para que os treinamentos possam ser vistos como investimentos e com retorno garantido, aí sim, podemos medir resultados.

Esse profissional tem de agir como fornecedor interno, desenvolver melhorias nos serviços oferecidos (adequando-os às necessidades do seu cliente interno), identificar necessidades e propor soluções criativas ou, até mesmo, contratar consultores externos. Portanto, conhecer a empresa, seu negócio, objetivos, competências críticas e resultados esperados é fundamental para a contratação do consultor adequado e será cada vez mais a sua prática habitual. A visão de RH deverá estar voltada para o negócio da organização, para os funcionários, assim como para o seu próprio comportamento, portanto temos de ser criativos. A receita da competitividade permanente está na capacidade de definir competências, estratégias, assim como uma organização voltada para o aprendizado e sua aplicação, desenvolvendo ações que possibilitem a busca de outras alternativas, outras saídas para antigos e novos problemas, o desenvolvimento do pensamento criativo, a abertura para ações criativas, enfim, uma “learning organization“.

A área de Recursos Humanos, juntamente com os gestores, tem uma grande parcela de responsabilidade que é a de gerenciar e desenvolver a criatividade como fator de competência, tendo clara a situação atual da organização, identificar necessidades futuras, estabelecer planos de ação e corrigir os gaps. Surge assim, a necessidade de alterações em padrões de valorização social e cultural, bem como das condições de vida, pois somente dessa forma conseguiremos integrar as expectativas dos empresários às dos funcionários.

A requalificação dos funcionários para atender todas as necessidades, aberturas às novas idéias, através de uma gestão criativa, a quebra ou reformulação dos modelos mentais, entre outras necessidades, é o grande desafio. Devemos entender a competência criativa, como capacidade de agregar valor ao negócio, através do patrimônio pessoal, estimulando tanto o desenvolvimento pessoal, quanto o grupal e empresarial.

Conteúdos Relacionados

Todo bom vendedor é um Masterchef

Todo bom vendedor é um Masterchef

Recentemente, num cruzeiro que fizemos pelo Caribe, tivemos a chance de participar de um “mini programa” do MasterChef no navio.

Algumas pessoas da plateia são escolhidas, recebem uma lista de ingredientes e precisam criar pratos com os ingredientes, apresentando-os depois para serem avaliados pelo júri (no caso, o capitão do navio e dois de seus assistentes).

Continuar lendo

Pin It on Pinterest

Rolar para cima