Anila ? Qualidade no atendimento da empresa que é reconhecida pelos seus queijos

A história de empreendedorismo da Anila Duas vacas. Duas vacas que produziam muito leite. Muito leite para produzir muito queijo. Muito queijo para poder criar a Anila!

Foi mais ou menos assim que tudo começou. Há quase 20 anos, o casal Cleonice e Nei Schuck resolveu que era hora de largar o interior de Santa Catarina para tentar ganhar a vida no interior do Paraná, no município de Rebouças. O que eles trouxeram na bagagem? Duas vacas que nem eram vistas como fonte de lucro, pois a intenção dos dois era plantar feijão e milho. ?O clima da região não nos permitiu dar continuidade ao plantio e tivemos de nos direcionar para a produção de leite e, conseqüentemente, de queijo?, conta Cleonice. É, as duas vacas se tornaram fundamentais para o sucesso do casal.

Logo no começo da produção de queijo, Cleonice e Nei perceberam que esse seria um bom caminho para alcançar o sucesso, pois todas as pessoas que degustavam do sabor dos queijos produzidos pelo casal aprovavam.

Dificuldades ? A falta de recursos foi, com certeza, a maior dificuldade enfrentada pelo casal no começo da caminhada. Além disso, o desconhecimento do mercado em que iriam atuar e a grande burocracia para se obter financiamentos também atrapalharam.

Apesar dos obstáculos iniciais, eles sempre tiveram uma clientela considerável, que era formada por amigos, vizinhos e pessoas que moravam na região. Com o bom marketing boca a boca, feito pelos primeiros clientes, foi preciso aumentar a produção. Não demorou muito para que eles percebessem que seria necessário, também, encontrar um local mais visível, em que passassem mais pessoas. Assim, decidiram transferir a empresa, até então chamada de Queijo Trançado, para uma casa na BR 277, nas proximidades de Fernandes Pinheiro. A produção de queijo já estava sendo feita em grande escala.

A Anila ? A mudança para Fernandes Pinheiro não foi apenas uma questão territorial, mas também uma mudança conceitual. Como ali a demanda pelos produtos fabricados pelo casal aumentou, foi preciso registrar uma marca, escolher um nome oficial. ?Em homenagem à mãe do Nei, escolhemos o nome Anila?, conta Cleonice.

As mudanças físicas e institucionais fizeram muito bem à empresa. Quase 15 anos depois da inauguração da Anila, a equipe conta com 120 funcionários diretos. Além disso, em dias de bastante movimento, a empresa chega a receber mais de duas mil pessoas. ?Diariamente atendemos turistas de todo o Estado do Paraná, pessoas do País inteiro e até visitantes internacionais?, afirma Cleonice.

O casal sabe que a concorrência é grande, pois existem postos de beira de estrada que possuem, em suas instalações, restaurantes e lanchonetes, mas ambos concordam que o bom atendimento feito por todos os funcionários da Anila e a qualidade dos produtos produzidos por eles os diferencia e os torna ?queridinhos? de quem passa pela região com freqüência.

Mas quem pensa que o trabalho da Anila é somente vender queijos está equivocado. Hoje em dia, a empresa tem um restaurante com capacidade para cem lugares (que oferece almoços e jantares), uma lanchonete, que pode receber até 50 pessoas, uma minifazendinha e um parque de diversões para crianças, além de loja de conveniências e loja de artesanatos regionais. E não pára por aí.

Anila Thermas ? Um passeio, no ano de 2003, trouxe uma idéia ao casal Schuck. Um imóvel abandonado na região de Francisco Beltrão, PR, parecia mais do que apropriado para o início de um novo negócio: a Anila Thermas. ?Imediatamente, surgiu o interesse, a curiosidade e o desejo de reestruturar aquele local, considerando a maravilha que é a água thermal de lá. Além disso, consideramos o fato de este ser um projeto altamente produtivo para a região sudoeste do Estado?, aponta Cleonice.

Hoje, a Anila Thermas possui cinco piscinas, três toboáguas, restaurante com capacidade para receber 300 pessoas e cinco chalés, com quatro apartamentos cada ? os apartamentos são de tamanhos variados, podendo acolher de duas a cinco pessoas em um só. E com toda a dedicação e esforço dos colaboradores e, até mesmo, dos proprietários, que nunca deixaram de colocar ?a mão na massa?, a Anila só tende a crescer.

Como crescer como a Anila ? O crescimento de qualquer empresa está calcado em trabalho, amor, dedicação, atitude… Para o casal Schuck, criador e proprietário da Anila, é preciso mais do que tudo isso, é preciso ter preocupação com o cliente, pois, segundo eles, é o cliente quem faz o negócio prosperar. ?Através da qualidade dos serviços prestados, é possível fidelizar clientes, gerando assim uma parceria de viabilização comercial?, explica Cleonice.

Quer que a sua empresa também cresça? Foque sua atenção no cliente e siga mais este conselho da empreendedora Cleonice Schuck: ?Todo empreendimento deve contar com muita persistência, responsabilidade, capital de giro e consciência dos administradores da necessidade de constante investimento no negócio?.

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