Um marido sábio deverá colocar em sua agenda algumas ?miniluas-de-mel? periódicas. Essa era convulsionada em que vivemos está cada vez mais roubando nosso tempo livre. Apesar de toda a aparelhagem moderna simplificada e dos artigos eletrônicos que tanta economia de tempo propiciam, não temos mais folga do que tiveram nossos avós. Eu, pessoalmente, creio que fazemos mais coisas do que eles, mas não acho que os superamos em realizações. Li em algum lugar que, em 1900, a média dos homens viajava menos de mil e quinhentos quilômetros por ano, e que hoje quase todos os homens adultos viajam mais de quarenta e cinco mil, no mesmo período. Se isso é verdade, em dois anos, eles viajam mais do que meu avô teria viajado em toda a sua vida. Entretanto, não sejamos tão ocupados que não tenhamos tempo para amar.

Muitas esposas fazem a mesma queixa:
? Meu marido tem dois empregos (ou então um emprego e mais treze passatempos) e não tem tempo para mim.

Na maioria das vezes, essa queixa é plenamente justificada. Sem que eles percebam, esse “carrossel” de atividades vai-se tornando cada vez mais cheio e mais veloz, chegando a um ponto em que não podem mais detê-lo. Um marido sábio deverá colocar em sua agenda algumas ?miniluas-de-mel? periódicas, jantares em restaurante, ou atividades só para o casal. E isso deve ser mais observado ainda depois da chegada dos filhos. Naturalmente, essas saídas devem estar dentro do orçamento do casal, mas, seja como for, não deixem de fazê-las. Uma noite passada num hotel, longe da rotina da casa, tem um sabor todo especial. Isso não somente oferece ao casal algumas horas para se reaproximarem como pessoas, mas introduz no relacionamento amoroso um elemento de mistério, uma centelha diferente. Recomendamos que o casal faça isso pelo menos uma vez por trimestre ? ou, se puder, duas ou mais vezes. Para a esposa, isso equivale a dizer: “Eu a amo e gosto de ficar a sós com você.”