Atitude mental: capacidade de direção do próprio destino

Pensar que ser simpático e sorridente está associado à irresponsabilidade é um engano que deve ter seus dias contados. Uma das maiores conquista que o ser humano obteve nas últimas décadas foi a consciência de que toda pessoa tem dentro de si a capacidade para escolher como quer se comportar. No início do século passado, o filósofo norte-americano William James já procurava entender a relação entre consciência, biologia humana e realidade psíquica. Conhecido como um dos precursores da neurologia moderna, ele costumava dizer que “podemos mudar nosso destino apenas alterando a atitude mental”. Essas considerações afirmam que a forma como nos comportamos e fazemos as coisas podem mudar os resultados, o curso da nossa vida e, conseqüentemente, o nosso próprio destino. E o mais interessante é que atitudes simples podem fazer enorme diferença. O ato de sorrir é uma delas.

Seja no círculo social ou no mundo corporativo, a capacidade de sorrir e manter o bom humor diante das circunstâncias pode fazer a diferença na vida de qualquer pessoa. No relacionamento profissional essa questão torna-se um grande desafio especialmente quando se enfrenta um intenso estresse na acirrada competição no mercado de trabalho, porém, quando exercitada, o resultado é invariavelmente positivo em inúmeros aspectos.

Recentemente, li num artigo que o gerente de pessoal de uma grande loja de departamentos em Nova Iorque prefere empregar um vendedor com o segundo grau incompleto e um simpático sorriso no rosto a contratar um PhD ou doutor em administração de empresas que tenha cara sisuda e pouca polidez no trato com as pessoas.

Segundo pesquisas, uma criança ri cerca de 400 vezes por dia enquanto um adulto apenas 16. Essa informação me deixou perplexo! Por que o ser humano na fase adulta ri tão pouco? Será que a vida adulta é tão cheia de problemas que impossibilitam a demonstração de contentamento e alegria? Independentemente da resposta, o fato é que essa atitude precisa ser mudada e o primeiro passo para que isso aconteça depende de cada um de nós. Possuímos a maravilhosa habilidade de sorrir e tem muita gente que precisa (re)aprender a usá-la. Pensar que ser simpático e sorridente está associado à irresponsabilidade é um engano que deve ter seus dias contados.

É importante aprendermos a rir das situações engraçadas da vida, a rir de nós mesmos, a levar a vida de maneira mais solta. Entendo que cada um de nós tem seus desafios, mas ter um posicionamento bem-humorado diante das circunstâncias faz uma enorme diferença. Por acaso você é daquelas pessoas que vivem reclamando de tudo e se irrita quando vê os outros se divertindo? Cuidado! Você pode ser um mal-humorado de plantão e nem se deu conta disso. Então qual a solução? Mude a sua atitude mental. Sorria diante de uma dificuldade e verá as coisas de uma forma menos complicada. O simples ato de sorrir libera endorfinas no fluxo sangüíneo, criando um estado de euforia e dando a sensação de bem-estar.

Aconselho fazer pequenas mudanças em sua rotina. Passe numa locadora e alugue uma boa comédia. Ao ler o jornal, atente também para a sessão de quadrinhos. Na Internet é possível encontrar sites de piadas e humor que surpreendem pela qualidade e inteligência. Com essas possibilidades, o mais importante passo é começar. Certamente você ficará surpreso como pequenas alternativas podem fazer tamanha diferença no seu dia-a-dia. Tenha em mente uma frase de Charles Chaplin que, em poucas palavras, revela a verdadeira importância de um sorriso. “Não preciso me drogar para ser um gênio; não preciso ser um gênio para ser humano, mas preciso de um sorriso para ser feliz”.

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