VocĂȘ jĂĄ trocou seu celular por um mais atual, mais novo, mesmo com o seu ?tijolar? (como diz meu professor) funcionando perfeitamente? VocĂȘ jĂĄ trocou seu celular por um mais atual, mais novo, mesmo com o seu ?tijolar? (como diz meu professor) funcionando perfeitamente? Se a resposta for sim, vocĂȘ Ă© mais um que avaliou o custo psĂquico do produto, e pode ou nĂŁo ter adquirido um bem inĂștil. O mais interessante Ă© que se vocĂȘ ainda nĂŁo trocou, vai acabar trocando sĂł porque todos o chamam de ?tijolar?.
SĂł existem dois motivos para se trocar algo que, tecnicamente, estĂĄ satisfazendo suas necessidades: a atualização para usufruir das inovaçÔes e do conforto do produto ou para obter status. Esse segundo motivo, o status, Ă© a maior ocorrĂȘncia nos Ășltimos anos, a fim de se posicionar de maneira destacĂĄvel diante dos relacionamentos sociais, para se igualar aos que, antecipadamente, foram atingidos pelo custo psĂquico dos bens inĂșteis e atĂ© mesmo para seguir as tendĂȘncias televisivas, como, por exemplo, o programa Malhação, transmitido pela Rede Globo. Um programa formador de modas e causador de mudanças de tendĂȘncias.
NĂŁo se deve discriminar, pois, de repente, existem aqueles que possuem uma necessidade descontrolada de enviar fotos pelo celular e aqueles que precisam comprar a ?beca? mais cara que existe, na loja mais chique, no shopping menos acessĂvel aos pobres necessitados.
Para os estrategistas de marketing, esse fato Ă© perfeito para o desenvolvimento de tĂ©cnicas de desequilĂbrio, controlando hĂĄbitos, os aspectos de mudança, as necessidades, as vontades, garantindo posicionamento, bons relacionamentos e respeito atravĂ©s dos valorizados produtos inĂșteis.
Ou vocĂȘ acha que tudo que compramos Ă© sĂł para nos satisfazer pelos benefĂcios tĂ©cnicos?