A somatória das contribuições criativas de todos os membros da empresa, do porteiro ao presidente, é igual à capacidade de inovação da corporação. A somatória das contribuições criativas de todos os membros da empresa, do porteiro ao presidente, é igual à capacidade de inovação da corporação.
Micro ou multiplanetárias (empresas de hotelaria estão se candidatando à construção de unidades em outros planetas, tornando-se as primeiras corporações multiplanetárias), não importa o tamanho nem o segmento, as empresas estão buscando todo tipo (positivo) de criatividade que possa conduzi-las às inovações.
Estamos descobrindo um dos pilares mais sólidos e profundos do desenvolvimento humano (e aprendendo ao desenterrá-lo), isto é, a capacidade de levantar idéias e concretizá-las, PREMEDITADA E SISTEMATICAMENTE.
Na expansão dos conhecimentos, identificamos criativamente novas derivações para essa edificação que, certamente, não tem limites.
— Oh Rui! Isso é como obra tipo igreja, não é? Um puxadinho aqui, um quartinho ali, uma melhoria lá, e essa obra nunca termina! Lá em casa é assim. O corredor acabou ficando torto…
Criatividade pertence às pessoas. Inovação pertence à empresa. A soma das idéias dos colaboradores, coordenada corporativamente, contribui para o que os clientes vêem como “INOVAÇÃO DA EMPRESA”. Idéia enquanto idéia pura, enquanto pesquisa, desenvolvimento, projeto, produção, logística, contabilidade (profissionais criativos estão presentes aqui também!!!), segurança etc… Demandam o desenvolvimento da capacidade criativa de cada profissional, envolvido diretamente ou não no projeto, mas membro adicionador das inovações da corporação.
A formulação matemática é útil para incentivar os racionais a desenvolverem sua capacidade lúdica, voltada para inovação, isto é, geração de idéias que “somem” a favor dos projetos inovadores das empresas.
Empresas inovadoras dependem cada vez mais de seu “CIC – CAPITAL INTELECTUAL CRIATIVO”, que identifica, distingue e eleva-a ACIMA dos competidores, mantendo-a “à frente”.
Os profissionais já inseridos no “CIC” da corporação têm outra função, além da missão implícita de gerar soluções: aliciar e envolver mais e mais colaboradores para participar do “CIC”. A relevância dessa ação deve-se menos pela capacidade de cada um, de gerar idéias de ruptura ou apenas idéias originais, porém, mais pela aceitação e contribuição positiva ou neutra a inovação, já que contribuições críticas normalmente não é preciso solicitar.
No Japão, por exemplo, do porteiro ao presidente, todos são incentivados a contribuir com suas idéias para avançar na perpetuação nos mercados para os quais promovem beneficiamento e são beneficiadas por eles, indo ALÉM DA COMPETITIVIDADE.
Em 2002, em Berlim, o salão do IFA ? Institut für Auslandsbeziehungen (Instituto para Relações Exteriores Culturais), uma exposição bienal de eletroeletrônicos de grande consumo identificou que entre as grandes empresas da área, a Sony foi quem apresentou o melhor desempenho. Lucro de R$ 938 milhões oriundo do segmento competitivo e R$ 890 milhões oriundo de sua mais recente inovação ? o Playstation (segmento menos competitivo na época ? uma única inovação gerou quase tanto lucro quanto a somatória de todos os outros produtos). Um dos concorrentes mais “competitivos” (será?) da área apresentou um prejuízo de mais de R$ 300 milhões.
“Daqui para frente, a única arma à disposição é a inovação radical e sistêmica. Inovar o tempo todo. Esse é o imperativo inescapável que hoje se coloca diante de qualquer empresa”. Gary Hamel.
Esse resultado demonstra que se limitar a ser competitivo, isto é, andar de lado, (produtos iguais aos dos concorrentes) é mais fácil de tropeçar e cair do que andar para frente.
O ser humano (e as empresas) não é feito para andar de lado. Somos feitos para caminhar para frente e para o alto. Criatividade que conduz à inovação (à frente da concorrência) pode ser muito mais fácil e simples do que imaginamos.
Ou como cantamos em várias músicas, “O NOVO SEMPRE VEM”.
Artigo extraído a newsletter Carreira & Sucesso, do site Catho Online: www.catho.com.br