Com que roupa eu vou?

A preocupação com a forma de se apresentar em ambientes profissionais ganha cada vez mais espaço no imaginário masculino. A preocupação com a forma de se apresentar em ambientes profissionais ganha cada vez mais espaço no imaginário masculino, pressionado pela competitividade dos dias de hoje e pela presença cada vez mais maciça da mulher ? elegante e bem trajada ? no mercado de trabalho. A inquietação se justifica. O homem deve mesmo desenvolver seu estilo próprio, mas sem chocar as pessoas com quem vai interagir.

Na hora de escolher a roupa certa, o homem deve procurar se harmonizar, em primeiro lugar, com seu próprio ambiente de trabalho. Afinal, os comportamentos ? e trajes ? são praticamente determinados pela cultura da empresa. Mesmo que a empresa seja informal ou que não haja obrigatoriedade de vestir-se desta ou daquela maneira, os acordos tácitos (não formalizados) fazem com que todo o grupo que trabalha junto passe, aos poucos, a ficar parecido no comportamento e na maneira de se vestir. Como as regras quase nunca são formalizadas, cabe ao trabalhador observar de forma perspicaz e com bom senso a maneira ?correta? de se harmonizar com esse grupo e ambiente.

Da mesma forma, deve-se levar em conta a possibilidade de julgamento ? negativo ou positivo ? por parte dos clientes. Convenhamos, a grande maioria das empresas instaladas no Brasil adota posturas conservadoras nas relações interpessoais e nos negócios. Por isso, ousar demais no traje pode trazer desconfortos com os clientes. Piercings, tatuagens e cabelos tingidos quase sempre provocam reações de desaprovação nos mais conservadores. É preciso conhecer o cliente com quem se vai interagir.

Mas é claro que as exceções podem quebrar a regra, dependendo da ocasião. Um colega publicitário contou que teve seu projeto ousadíssimo aprovado por uma empresa conservadora européia exatamente porque convidou o presidente a sentar-se no chão e comer pipoca para assistir ao vídeo de apresentação. Detalhe: esse publicitário tem os cabelos na altura dos ombros e tatuagens visíveis.

Como a abertura nem sempre vai ser assim tão fácil, não custa evitar os riscos: o traje mais adequado ao negociar com empresas ou pessoas conservadoras é o terno com corte clássico. O homem deve lembrar-se que os sapatos, o cinto, as meias (que não devem aparecer) e a maleta devem combinar. A ousadia nas cores deve ficar para a gravata ? mas as estampas grandes ou com personagens devem ser retiradas do guarda-roupa para sempre. Ou até segunda ordem…

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