Por Professor Menegatti
Dicas rápidas para você vender mais
O segredo para isso? Estabelecer uma conexão rápida, criando imediatamente uma forte impressão visual. A explicação é simples: uma pessoa costuma manter a atenção, em média, por apenas 30 segundos. Depois disso, se distrai e sai à procura de alguma novidade. Quando você conhece novas pessoas, sua capacidade de criar empatia depende de quatro coisas:
- Sua atitude;
- Sua capacidade de sincronizar certos comportamentos – como linguagem corporal e tom de voz;
- Sua habilidade para conversar;
- Sua capacidade de descobrir se a outra pessoa responde mais aos apelos visuais, auditivos ou relacionados às sensações corporais e aos sentimentos (oscinestésicos).
Extraído e adaptado do livro Como fazer as pessoas gostarem de você à primeira vista, de Nicholas Boothman (Editora Sextante).
Derrubando barreiras
Algumas objeções parecem instransponíveis na carreira do vendedor. Segue aqui uma fórmula para lidar com duas delas:
Já tentamos tudo isso antes e o cliente não está interessado. Não aceite essa desculpa logo de cara. O que aconteceu na outra vez? Que lições podemos aprender com isso? Será que a situação (ou a pessoa) mudou? Aborde o cliente de maneira desinteressada; busque oportunidades de ajudar de forma altruísta; faça a combinação de algo novo que tenha dimensão extra e ofereça-o como parte do seu trabalho que o cliente valorize, ou agregue esse algo novo ao que outro fornecedor ou divisão lhe traz. Acredite e mantenha-se ajudando. O algo bom vai acontecer. Isso é chamado de lucro psicológico.
Tivemos apenas um contato rápido com o cliente. Não é bom parecer que estamos forçando a barra.
Nos primeiros estágios do relacionamento é que você deve exibir garra e comprometimento. Não há necessidade de forçar situações, mas colocar as cartas na mesa e mostrar que você deseja ter oportunidades para crescimento e desenvolvimento mútuo pode ser uma boa jogada. “Agora” é o único momento em que a coisa vai ser fácil (antes de você ser rotulado). Em um novo relacionamento, você tem todo o direito de fazer perguntas, mostrar vontade de saber as coisas, compreendê-las e exibir entusiasmo. Você também terá o benefício da dúvida. Tomar a iniciativa demonstra que você vem pensando nos interesses do seu cliente (isso é o que todo cliente deseja dos vendedores, certo?).
Extraído e adaptado do livro Como fazer amigos & Influenciar os lucros, de David Keane Chris Cowpe (Best Business).
“Noventa por cento daqueles que fracassam não estão derrotados… apenas desistem.”
Paul J. Meyer
Planeje para onde vai
O vendedor que trabalha em campo deve ser rigoroso no planejamento do itinerário. O planejamento é um ato de previsão, de estimativa e não um rígido mecanismo de condicionamento. Planejando o itinerário, o vendedor assegura um mínimo de ordem e disciplina no seu trabalho e economiza energia e tempo. Observe o quanto você gasta com combustível e passagens. É bastante, não? Quem paga esta conta: você? Sua empresa? Seu cliente? Alguém assumirá este custo, e não ficará feliz em vê-lo perdido, sem qualquer tipo de retorno. Ademais, a desculpa de que os clientes abortam qualquer tentativa de ordenação de itinerário é falsa, e é melhor alocá-la no folclore de vendas. É certo que o itinerário pode ser modificado, por razões sempre de força maior, portanto aceitáveis. Mas daí a ponto de não existir um programa de atendimento, vai uma distância enorme, na qual se perdem os indisciplinados.
Extraído e adaptado do livro Administração do tempo em vendas, de B. Milioni (Nobel).
4 dicas superpráticas para turbinar seu planejamento
- Acesse o site do seu cliente. Ali você encontrará muitas informações que poderão ser utilizadas no ato da venda em forma de argumentos.
- Acesse também os sites dos concorrentes de seu cliente. Isso mostrará que você é um profissional que entende do assunto e passará credibilidade.
- Procure informações em revistas, feiras e associações sobre o mercado em questão. Quanto mais informado você estiver sobre o mercado melhor!
- Faça uma visita ou uma ligação de reconhecimento. Algumas empresas chamam de a venda em duas etapas. Neste tipo de ação o vendedor faz uma primeira visita somente para colher dados e é na segunda visita que ele apresentará as soluções e tentará a venda.
César Frazão é palestrante e autor de vários livros. Acesse: www.cesarfrazao.com.br
Será que devemos perguntar ao cliente o que ele quer?
Muitas vezes vê-se que o mais importante não é o que os clientes dizem, mas observar o que eles fazem. Veja:
- Google cometeu o erro de perguntar aos usuários quantos resultados eles queriam ver em cada página após consultar seu mecanismo de busca. As pessoas responderam a essa pergunta racional de forma racional, se você está procurando por alguma coisa, é claro que é melhor ter mais escolhas. No entanto, quando o Google triplicou o número de resultados fornecidos, percebeu que o tráfego caiu.
- As empresas de fast food, ao ouvir seus clientes, perceberam que eles gostariam de itens mais saudáveis em seus menus. Nas pesquisas, as saladas do McDonald’s e as opções de baixa caloria da Pizza Hut despertam o interesse dos consumidores, mas foi um fracasso de vendas nos restaurantes.
- A Porsche nunca buscou a opinião de seus clientes para incorporar aos seus projetos de automóveis. A vantagem de sua estratégia fica evidente no caso do Porsche Cayenne. O carro recebeu muitas críticas e os especialistas rotularam o carro como feio. A empresa deu um tempo para que os clientes se acostumassem com o design e após um ano de lançamento o carro vendia mais do que qualquer outro carro fabricado pela empresa.
Professor Menegatti é palestrante e autor de vários livros. Acesse: www.menegatti.srv.br