Comunicação: mudança de comportamento

Em plena globalização, é inaceitável o desenvolvimento de marcas que não sejam éticas e interajam com os clientes de uma maneira transparente, objetiva e clara. Fala-se muito sobre a real necessidade da comunicação integrada. Vários autores abordam em seus estudos a importância de termos um relacionamento mais próximo, otimizado e que encante os consumidores, ávidos pelo respeito por parte dos anunciantes.

Sem dúvida, a ética da comunicação pode estar abalada. De um lado temos os consumidores. Do outro, fornecedores, intermediários e fabricantes, pressionados em lançar produtos, parcerias e serviços que viabilizem o processo global de comercialização de bens. Visam lucro, valorização e fidelização das marcas.

Falamos em respeito e ética perante o consumidor e esquecemos de dos funcionários, colaboradores e principais fornecedores. A comunicação integrada está sendo disseminada para permitir um bom fluxo de informações, atingir vários públicos e possibilitar uma real informação sobre produtos e serviços. Acima de tudo, é preciso efetivar bons negócios, que gerem o tão falado fluxo de receita para as empresas e, ao mesmo tempo, permita o processo de livre escolha entre marcas e serviços que possibilitem fidelização de clientes.

Muitos teóricos da análise do discurso revelam em seus estudos a falta de neutralidade dos enunciados proferidos pela comunicação. Em minha vivência profissional, me deparo, todos os dias, com situações de falta de habilidade nessa área. Talvez seja essa a grande dificuldade a ser resolvida: a resistência em alterar comportamentos que levem a uma relação mais franca, direta e verdadeira entre empresa, funcionários, parceiros e clientes.

A maioria das organizações resiste não por falta de iniciativa, mas por não ter amadurecimento e comprometimento em seus próprios colaboradores, que não enxergam novas maneiras de comunicação, para suas visões estreitas e curtas mudem para processos inovadores e empreendedores. A mudança na forma de obter informações foram totalmente alteradas, a ponto de gerar mudança nas formas de adquirir um bem.

A resistência em implantar uma comunicação integrada que gere fidelização de consumidores ainda é muito questionada, requer uma mudança de paradigmas e comportamentos na hora de transmitir um conceito.

Sem dúvida, o século XXI está marcado por grandes mudanças. As pessoas são cobradas por resultados imediatos, domínio do conhecimento e pelo trabalho competitivo em esquema de times e não mais por resultados individuais.

A comunicação começa no desenvolvimento e no bom relacionamento entre grupos multifuncionais, que visam desenvolver visões e valores pessoais, permitindo, com isso, o desenvolvimento de produtos e serviços que atendam as necessidades dos consumidores. Seria inaceitável, em plena era da globalização, o desenvolvimento de marcas que não sejam éticas, transparentes e objetivas, na hora de atender o cliente.

Usamos a tão falada comunicação, concretizada por meio de impactos causados por um anúncio de 30 segundos, pela propagação da informação por meio de um conselho ou comentário feito por um amigo (propaganda boca a boca). Ou através daquelas promoções de vendas ?maravilhosas?, em que o cidadão realiza o sonho da casa própria, o custeio dos estudos de seu filho ou até mesmo ganha o carro do ano se participar ativamente da promoção. É o e-mail marketing, o telemarketing ativo e passivo, o folheto, a mala-direta, o sampling, o brinde, o merchandising e o anúncio, entre tantas outras formas que fazem a tão falada comunicação integrada efetivar resultados.

Se formos analisar, tudo é comunicação. O que muda é o conteúdo, a forma e a mídia que possibilita a compreensão de idéias. Mensagens que permitam a personalização de relacionamentos e a fidelização nas transações comerciais. Esse é o grande desafio do profissional de comunicação.

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