Confira entrevista com Thiago Cury

Atualmente o meu diferencial é reunir, em um treinamento, técnicas de coaching modulares, de fácil absorção e resultado, gerando assim maior comprometimento do participante com a prática da metodologia adquirida. Eu falo para as pessoas, sobre as pessoas, e não somente sobre os conceitos ou sobre as empresas. Minhas palestras e meus treinamentos têm uma abordagem pessoal, e não somente organizacional. Sem contar minha frase mais falada em sala: “Quem aqui é uma POSSIBILIDADE?”. Confira entrevista com Thiago Cury.

Vamos começar falando do seu livro Vontade de vencer. Qual é a principal ideia ou conceito que você defende nele?

O livro trata da autoconfiança necessária para vencer na vida pessoal e profissional. Nesta narrativa, o leitor passará por trechos nos quais se questionará sobre suas atitudes no dia a dia, seu nível de autoconfiança, sua capacidade de mudar e estar focado no seu potencial, e no final encontrará uma mensagem de esperança e fé em um futuro promissor e longínquo. É ideal para quem deseja mudar hábitos ou o ambiente de trabalho e ainda não encontrou respostas ou caminhos.

Como você começou como palestrante?

Eu comecei fazendo uma palestra beneficente com o tema do meu livro Vontade de vencer.  Tinha como meta e objetivo, após lançá-lo, realizar uma palestra por mês e reverter os lucros para uma instituição de caridade, a “PIVI” – Projeto de incentivo à vida.

Esse projeto foi tão reconhecido pelo público que outras instituições começaram a me procurar, pedindo para levar a palestra para suas “casas”.

Em uma das palestras abertas, uma gerente de RH, que acumulava a função social em uma das instituições, pediu uma apresentação por e-mail sobre o tema, com o interesse de levá-la para a empresa dela.

Desde então, não parei mais, e fui inovando nos temas, nos conteúdos e nas formações. Atualmente tenho três assuntos principais: 9 Passos para o Sucesso, com foco em planejamento e autoconfiança; Atitude em Vendas, com foco em técnicas, estratégias, ferramentas e comportamentos do vendedor de sucesso; e Como gerenciar Relacionamentos, com foco em liderança sistêmica, coaching, comunicação e os 5 A’s do líder vencedor.

Que tipo de empresas geralmente contratam seu serviços? O que elas buscam em suas palestras?

São empresas de médio e grande porte, que buscam alinhar a equipe com as metas propostas, com os desafios que estão por surgir e com conteúdo.

Elas buscam novas estratégias, uma equipe alinhada e comprometida com resultados, ferramentas que facilitem a jornada e, acima de tudo, conteúdo. Não entrego somente diversão e “oba-oba”, apesar de acreditar que essa abordagem também surte efeito.

Por outro lado, que tipo de evento ou treinamento não é adequado para você? Ou seja, que tipo de problemas, situações ou treinamentos você geralmente prefere não aceitar ou repassar para algum colega?

Quando me pedem para fazer algo pontual com três horas de duração, por exemplo, com animações, recreações, sem muito conteúdo, mais “diversão”, ou quando é um tema que não domino.

Qual é o seu diferencial em relação a outros palestrantes? Qual é a sua “marca registrada”?

Atualmente o meu diferencial é reunir, em um treinamento, técnicas de coaching modulares, de fácil absorção e resultado, gerando assim maior comprometimento do participante com a prática da metodologia adquirida. Eu falo para as pessoas, sobre as pessoas, e não somente sobre os conceitos ou sobre as empresas. Minhas palestras e treinamentos têm uma abordagem pessoal, e não somente organizacional. Sem contar minha frase mais falada em sala: “Quem aqui é uma POSSIBILIDADE?”.

Além do seu próprio site (www.thiagocury.com.br), que outros endereços da área você recomenda para quem quer se aprofundar no assunto?

Sempre recomendo e replico os conteúdos de: www.vendamais.com.br, www.lideraonline.com.br, www.artigos.com e www.rhportal.com.br.

Quais são seus livros de negócios ou autores preferidos?

Eu li todos os títulos de Lair Ribeiro, Reinaldo Polito, Leonardo Wolk e Carlos Hilsdorf, além dos internacionais Stephen Covey, Napoleon Hill, Dale Carnegie, Paul Dinsmore, Anthony Robbins, Bob Nelson e Andrew Mathews.

Qual foi a sua palestra mais memorável, a que mais lhe marcou? 

Foi a palestra 9 Passos para o Sucesso que eu ministrei em uma empresa de construção civil, para todo o “chão de fábrica” e os líderes de área. Havia 80 pessoas no refeitório da obra, tudo improvisado, som, microfone, áudio… os participantes ficaram 6 horas sentados nos bancos e nas mesas nas quais almoçam todos os dias… foi magnífico. Nesse evento eu fiz algumas dinâmicas com movimento corporal, dança, exercícios em duplas e também sorteio de livros. Foi gratificante observar a proatividade das pessoas e o comprometimento com as ideias propostas, além da satisfação com o sorteio dos livros. O feedback da liderança foi simples e completo: “Treinamento maravilhoso, com 100% de absorção e resultado”.

Qual foi a situação mais desastrosa ou engraçada que já aconteceu em uma das suas palestras ou eventos?

Na minha primeira palestra para um público maior do que 20 pessoas, havia em torno de 55 pessoas na sala, em um espaço que eu não pude conhecer antes do evento por motivos de saúde. Cheguei ao local e percebi que não havia cadeiras suficientes para todos os inscritos, não havia ar-condicionado e era uma noite de verão, havia somente um banheiro e o microfone não funcionava. Quando me deparei com essa situação, pensei: ”Só falta o projetor não funcionar”… dito e feito, havia somente um retro-projetor. Fiquei superpreocupado, ansioso, suava tanto que molhei até o paletó! No fim das contas, a palestra se tornou uma troca de experiências, iniciamos sem apresentação mesmo, somente com ideias e com o flip-chart, contando com a maravilhosa participação do público que interagiu e aproveitou o conteúdo.

Nesse dia eu aprendi a maior das lições para um palestrante: “Não pergunte o que mais pode acontecer ou dar errado, porque é fato que algo mais vai acontecer”.

Qual é o maior erro que você nota nas convenções ou nos treinamentos de empresas?

A falta de briefing para determinar qual será o evento e o contexto e, principalmente, a ausência, na maioria das vezes, do “debriefing”, uma devolutiva do conteúdo trabalhado com os próximos passos e ações que o grupo se compromete daquele momento em diante, e a devolutiva da mesma forma para a empresa contratante, apresentando um plano de ações no qual o consultor poderá auxiliá-los na continuidade.

Muitas vezes a empresa nem sabe que precisa ou que pode aperfeiçoar seus recursos com o apoio do palestrante ou do consultor.

Por que você acha que tantas reuniões e tantos treinamentos são chatos ou improdutivos? O que poderia ser feito para melhorar isso?

Porque a participação nessas reuniões ou treinamentos é imposta pela diretoria. Se não gerar valor na participação, compreender que será uma relação de ganha-ganha focada em benefícios para ambos os lados, não criará vínculo, terminando na maioria das vezes, como muitos eventos, em uma salva de palmas e no dia seguinte ninguém mais saberá o seu nome ou para que você foi até lá.

Que grande conselho ou dica você daria para alguém que deseja melhorar resultados no trabalho e/ou na vida?

Acredite no seu potencial, na sua força interior, nos seus recursos ilimitados. Somente você pode mudar seus resultados, com comprometimento, foco, atitude e, acima de tudo, autoconfiança.

Gostaria de deixar um último recado aos nossos leitores?

“Não basta ler, entender ou concordar. É preciso praticar”.


Thiago CuryThiago Cury é coach com formação internacional pela Sociedade Latino Americana de Coaching, certificado pelo ICI – International Association of Coaching-Institutes. Graduando em psicologia pela Universidade Paulista UNIP, é master practitioner em neurolinguística. Ensina a profissionais liberais, executivos, estudantes e empresas a arte do equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Em 2007 publicou sua primeira obra: Vontade de vencer.

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