Consumidor infantil não é brincadeira

Consumidor infantil merece atenção e respeito pela sua capacidade de consumo e ser alguém que busca satisfação com o que adquire. O mercado tem passado por importantes transformações, especialmente na última década. As empresas atentas têm reconhecido a necessidade de trabalhar a comunicação de produtos e serviços de forma abrangente, a fim de atingir direta e indiretamente o seu público-alvo. Embora o recurso financeiro para a compra, normalmente, se origine do bolso dos adultos, a influência acerca da demanda de parte do consumo tem partido dos clientes infantis. Eles estão bem diferentes do que há alguns anos e demonstram foco no que desejam, além da vontade de consumir.

Algumas pesquisas, realizadas em supermercados, divulgam observações interessantes: dentre elas, se destaca o papel de ?gente grande?, empreendido por crianças, na hora de, por exemplo, optar por um biscoito ou outro. Elas representam a metade dos acompanhantes que, em 65% dos casos, influenciam na decisão de compra. Alguns pais dialogam com os filhos sobre o que lhes agrada, oferecendo a chance de pensar, negociar e escolher. Algumas crianças já chegam no ponto-de-venda determinadas a comprar uma marca específica, um dado sabor e até a quantidade ? dependendo do hábito de freqüência: mensal, semanal, diário. É um modelo de gestão que serve para educar o consumo e as finanças.

Realizar um adequado merchandising, com atrativos pertinentes às faixas etárias (embalagens com personagens infantis, brindes, stands promocionais, degustação, sorteios, etc.), requer um meticuloso planejamento e uma permanente avaliação. Entender a demanda infantil se sofistica à medida que esse público avança em participação no consumo através do raciocínio a respeito de suas expectativas e do que encontram no mercado. É claro que os olhinhos brilham quando se deparam com o universo de delícias oferecido. Contudo, há crianças que rejeitam outros produtos ou serviços quando se sentem frustradas por não encontrarem aqueles de sua preferência.

O estrategista comercial sabe que deve estender à criança um bom atendimento, ao conversar e ouvi-la atenciosamente. Suas informações são sempre bem-vindas. Algumas pesquisas de satisfação podem ser empreendidas de maneira lúdica, procurando descobrir novos interesses e opiniões acerca do que ela pensa e sente. Portanto, é necessário estudar o universo infantil, para desenvolver maior visão e competências a seu respeito.

Consumidor infantil não é brincadeira e merece atenção e respeito, não somente por sua capacidade de consumo que se desenvolve a passos largos, mas também por ser alguém que busca satisfação com o que adquire. Foco nas crianças é uma regra de ouro na vida comercial de quem produz e oferece serviços a esse segmento tão importante.

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