Desenvolva sua gratidão

Que tempo horrível! Só chove!?, ?Que calor insuportável! Este sol está me derretendo!?. Temos a péssima mania de reclamar de tudo. É algo inerente ao ser humano: esquecer de olhar o que tem para somente lembrar do que não tem, ou então do que não está do seu gosto. Que tal mudarmos essa atitude? ?Que tempo horrível! Só chove!?, ?Que calor insuportável! Este sol está me derretendo!?. Temos a péssima mania de reclamar de tudo. É algo inerente ao ser humano: esquecer de olhar o que tem para somente lembrar do que não tem, ou então do que não está do seu gosto. Que tal mudarmos essa atitude?

O escritor e palestrante Chris Widener nos fala que devemos gastar um pouco do nosso tempo pensando no que temos de bom em nossas vidas. Segundo Chris, todos sabemos disso, mas dificilmente paramos para pensar no assunto. Ele diz que, se fizermos isso, estaremos moldando nossa atitude de gratidão e desenvolvendo padrões de pensamentos saudáveis que nos farão mais agradecidos.

Passe para o papel Widener conta que existe um velho hino religioso americano que diz: ?Conte as suas bençãos, nomeie-as uma a uma?. Faça isso você também. Separe algum tempo para pôr no papel cada coisa pela qual deve se sentir grato. Faça isso com seus filhos (se os tiver) e ficará surpreso com tantas coisas boas em suas vidas.

Para variar, olhe para a classe socioeconômica que está abaixo da sua, em vez de só olhar para as que estão acima. Focar seus pensamentos no que não tem, mesmo sendo motivador, pode às vezes ser fonte de inveja e amargura. Olhar pelo menos de vez em quando para aqueles que têm menos que você trará gratidão pelo que tem.

Faça um trabalho voluntário Vá trabalhar em uma instituição beneficente. Quanto mais sucesso adquirimos, mais procuramos a companhia dos que também são bem-sucedidos, e assim vamos eliminando o contato com os menos afortunados. Mesmo o ?espetáculo? da fome nas ruas ? crianças esfarrapadas nos semáforos ? já nem nos chama mais a atenção. Trabalhar em algum programa de erradicação da fome, por exemplo, abrirá seus olhos mais uma vez para um mundo que preferiu esquecer.

Contribua com dinheiro regularmente. Escolha uma instituição ou organização beneficente de confiança, que mostre seus resultados, e torne-se um mantenedor. Chris Widener cita Richard Foster, que em seu livro Money, Sex, and Power (Dinheiro, Sexo e Poder), diz que o dinheiro deseja ser amado, cortejado, desejado e acumulado. Doar uma parte do que tem quebrará o poder que o vil metal possa vir a ter sobre você. Lembre-se, o dinheiro não é uma rota para o mal. O amor a ele é que é a fonte de muitos males. Dar uma boa contribuição aos carentes regularmente manterá as coisas na perspectiva certa ? você é quem domina o dinheiro, e não o contrário.

Mensure seus valores Simplifique. Ralph Waldo Emerson disse que a verdadeira medida da riqueza de um homem está nas coisas que ele pode conquistar sem ter de comprá-las. Quando simplificamos, nos damos conta do quanto podemos realizar com muito menos dinheiro ou recursos. Isso nos fará gratos por todos os ?extras? que possuímos e nem nos damos conta. E se você quer ser mesmo radical, experimente jejuar. Isso mesmo! Jejue por um dia, ou dois, se conseguir. Você ficará realmente grato quando for comer novamente!

Lembre-se, de alguma maneira, que o que nós temos nos foi dado. Sim, trabalhamos muito, suamos a camisa (e o cérebro), mas a natureza nos dá, todos os dias, totalmente de graça, o ar que respiramos. Widener lembra que certa vez o famoso pregador Billy Graham foi questionado sobre o que o deixara mais surpreso a respeito da vida. Ele respondeu: ?A brevidade dela?. A vida é curta. Não temos certeza se amanhã ainda estaremos aqui. Mas devemos sempre e sempre lembrar que a vida, assim como o sucesso, é um dom, um presente. E isso é algo pelo qual devemos ser gratos.

?O dia, a água, o sol, a lua, a noite ? são coisas que não tenho de comprar com dinheiro? Plauto

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