Empresas, profissões, negócios e vendas

Para realizar o sonho de um futuro duradouro, seu negócio, sistemas e colaboradores devem estar conectados à produção de algo mais. Na década de 70, minha mãe se escondia quando tocavam a campainha. O que hoje chamamos de consultor, era representado pelos vendedores porta a porta. Aqueles tipos que não mediam barreiras para entrar e se convidar para um cafezinho, na tentativa conquistar o cliente pelo cansaço. No fundo, essa época se caracterizou pela ausência ? material e humana ? sem o gosto necessário pelo que era feito e servido.

Nos anos 80, as técnicas foram aprimoradas, principalmente em relação à ampliação dos produtos. Assim, quando não se conseguia êxito pela oferta de um, tentava-se o outro, e o consumidor, mesmo tendo um ?mala? na abordagem, com alguma sorte acabava ficando com algo mais adequado às suas necessidades. A evolução através das opções contribuiria para o aumento das possibilidades de quem as ofertava, e a melhoria dos resultados passaria a impulsionar o gosto e a técnica pelos processos de melhoria.

Na década seguinte, a competição pelo excesso determinou a seleção pela opção, elevando o grau necessário ao êxito dos processos, atrelando a oferta de produtos evoluídos à necessidade de técnicas que fizessem frente para conquistar o direito de ficar exposto junto ao desejo dos consumidores. A qualidade do produto passou a ser embalada com a necessidade de acrescentar inteligência de convencimento através de um conseqüente entendimento das variáveis e perfil dos mercados a serem explorados.

A ordem do jogo do mercado passou a ser medida pela evolução das opções e aumento das garantias ao próprio consumidor. O antes, e tradicionalmente, ofertado por técnicas ?goela abaixo?, agora necessitaria de uma remodelação de conhecimento frente a novas formas de abordagens, e assim manter-se conquistando dentro de um mercado de opções qualificadas e tendendo à padronização.

O produto qualificado passou a ser uma exigência, e o diferencial dos negócios ficaria pela dependência dos avanços dos serviços e equilíbrio das relações pré, durante e pós.

A partir de então, nosso potencial especializado, para ser bom em alguma coisa, passaria diariamente pela necessidade de ser bom em muitas coisas, transferindo-nos de uma realidade pouco competitiva para um mundo de produtos em escala global e grande diversificação de opções. Mundo que passou a exigir a incorporação de conhecimentos ampliados, por parte dos profissionais, nos mercados existentes e nos que seriam criados.

A grande diferenciação não seria mais determinada pela marca ou produto, que naturalmente deveria ser qualificada, mas pela potencialidade do profissional na condução e manutenção da evidência do negócio representado.

Conquistas, retenções e fidelizações passariam a ser algo dependente de intensa pesquisa, estratégia e planejamento, sugerindo um caldeirão de soluções criativas junto a um esforço combinado e comprometido entre a estrutura do negócio, tecnologia e pessoas aptas para a construção de pontes de aproximação com os clientes e sempre na frente dos concorrentes.

O mundo se globalizou e a informação também e, para quem sobreviveu, tecnologia não é mais diferenciação. Chegamos ao novo milênio com a atenção no consumidor, com a missão de servi-lo através de soluções inovadoras, que ofereçam algo que justifique a sua escolha diante de um diversificado e global universo de opções.

A coisa toda passou a ser justificada de fora para dentro, ou seja, o mercado quer e precisa, e cabe a nós descobrir, criar e lançar e conquistar o cliente antes que concorrência o faça. Fica claro que, nestes novos tempos, a formula mágica da sobrevivência está relacionada ao capital humano e sua capacidade de pensar bem e agir certo.

O papel do vendedor não é mais o de tirar pedido, mas sim o de orientar e descobrir soluções que agreguem valor para a empresa e seus clientes.

Treinar e formar vendedores consultivos e multiespecializados, conhecedores dos produtos, clientes e concorrentes é vital para a garantia da renovação e manutenção das atividades do negócio. Todos, do faxineiro ao presidente, devem desenvolver suas ações com uma visão conjunta do processo de venda, produtos e serviços que estão envolvidos.

A conquista de uma única venda até pode ser por impulso. Mas, para gerar garantia de permanência ativa nos relacionamentos de negócios, deve-se antecipar a visão do que acreditamos ser bom para o futuro, fazendo hoje a surpresa responsável pela sua visibilidade e aceitação.

Para continuar despertando interesse, os detalhes de um observador atento pesarão como diferencial às soluções de avanço do negócio representado. Todas as percepções de mudanças comportamentais do mercado devem ser incorporadas ao perfil do gestor de vendas, que terá de superar suas atenções e empenhos relacionados a conquistas de metas, adicionando ambição e crescimento para a produção de ações que garantam qualidade e projeções necessárias à sua própria evolução.

Vender está muito mais para a geração adicional de suporte e assistência do que a própria e correta entrega dos itens previamente contratados. É dessa forma que oferecemos motivos reais para transformar presença em uma benquista e indispensável necessidade.

É preciso lembrar de que a competitividade destaca somente os negócios e profissionais que estejam conectados com um profundo conhecimento operacional, que identifiquem fórmulas, provocando o desvio e a atenção do mercado que objetivamos. Dessa maneira, quanto maior a aceitação e participação dos grupos em relação à direção adotada maior será a coerência e frutos para garantir resultados.

Um bom trabalho nos negócios é medido pela satisfação e segurança de quem está comprando. Assim, os melhores termômetros disponíveis para medição do que fazemos estão na análise dos índices de entradas versus soluções das reclamações. Não se garantem vendas por pedidos, mas por soluções prolongadas dos atendimentos para que continuem provando o merecimento dos retornos e adesões.

Antes mesmo de analisar o volume do feito, é preciso garantir que os meios permitam eliminar ao máximo as possibilidades de acidentes no percurso. Assim como os processos de segurança são estabelecidos por normas no chão das fábricas, as organizações necessitam de critérios que garantam mais regularidade e continuidade naquilo que chamamos de comportamento variável do negócio.

O termômetro da qualidade e resultado está na garantia de um sistema que atenda cada vez mais os seus consumidores, trabalhando com foco no inesperado, junto com equipes de conhecimentos versáteis e potencialmente decisórias em relação à velocidade e equação das respostas ao solicitante.

A palavra negócio nasceu para aprimorar a frase vencer obstáculos. Portanto, sempre ficará pela dependência da sustentabilidade dos seus executores em criar necessidade e interesse na sua oferta, antes do produto ou da consumação fiscal e depois do consumo do que foi oferecido.

A grande diferença dos mercados é conseguir decifrar a fórmula para ser entendido, é fazer com que sua mensagem comece a ser lida, escutada e procurada. Tudo é muito simples, desde que tenhamos objetivos claros para gerar uma vontade seqüencial pelo trabalho frente à fabricação de chaves de êxitos para que as portas se abram.

O que faz um profissional superar as adversidades dos mercados é a praticidade de como consegue transpor conhecimento para a criação de possibilidades que cerquem em utilidade o dia seguinte de quem pretendemos envolver.

No limite, temos de trabalhar para ir além do que os outros solicitam. Nossa expansão dependerá da visão de um crescimento integrado, antes das análises isoladas, envolvendo a cadeia a que nos servimos de ponta a ponta.

Nesse caso, o envolvimento extra-óbvio da operacionalização será responsável pela liderança frente à utilidade do que representamos. Tal esforço ampliadamente deslocará o seu futuro que sempre será determinado por aqueles que sabem de onde vêm e, mais do que isso, para onde devem ir.

No mundo da produção em escala, de margens reduzidas e alta competitividade, para que seu negócio seja referencia, precisará se impor como preferência. Afinal, mesmo em um país onde todo santo ajuda, nada será eterno. Basta pesquisar na sua própria região de atuação para verificar como é grande o número de soluções disponíveis para atender ao mesmo mercado que você atende. E, se você pesquisar novamente, alguns meses depois, verá quantas novas soluções foram somadas às já existentes.

Ser competitivo, dispor de tecnologia e trabalhar com profissionais capacitados para processar o seu negócio significa primar pela excelência de serviços e entender que nosso país, apesar de tudo, ainda está em fase de crescimento e amadurecimento, como se fosse uma semente recém-plantada, que pode ser uma lavoura de oportunidades a ser colhida e distribuída com o seu talento, com o talento do seu grupo.

Para realizar o sonho de um futuro duradouro, seu negócio, sistemas e colaboradores devem estar conectados à produção do algo mais. Para saber qual é esse algo mais, você precisa ter a precisão da competência, resultantes de pesquisas constantes feitas junto aos que fornecem, junto aos que compram. Mas atenção! Sua pesquisa deve ultrapassar os limites daquilo que os seus clientes são e fazem, ou seja, você deverá estar atento aos caminhos que eles estão trilhando, para onde migrarão, criando com antecedência o piso dessas estradas.

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