Enfartar ou fingir-se de cego?

Descubra se você é do tipo de empreendedor que não sabe delegar ou passivo e despreocupado. Não seja nocivo à sua empresa e mude hoje mesmo de atitude. Já vi muitas empresas quebrarem por duas atitudes igualmente nocivas do empreendedor. A primeira é aquela daquele que não sabe delegar, tem de se meter em tudo, se irrita quando o cafezinho está do lado direito da sala e não do esquerdo e coisas assim. É do tipo que opina até sobre qual marca de fósforos deve ser comprada. São tantas preocupações com bobagens que, se ele não se cuidar, um dia chega o temido enfarte.

Do outro lado, está o empreendedor passivo e despreocupado. O que faz vista cega a muitas coisas. Prefere não despedir para não queimar sua imagem, vai relevando erros e erros do funcionário que sempre chega atrasado, faz interurbanos com o telefone da empresa, fica horas na internet visitando sites inúteis e jamais chama seus colaboradores para sentar e rever algumas coisas. Os funcionários começam a pensar que se o dono não se preocupa, não são eles que devem se preocupar.

A primeira atitude causa grandes transtornos emocionais e, muitas vezes, destrutivos na empresa. Os colaboradores sentem-se sufocados e, na primeira chance, sairão da empresa. A segunda talvez seja pior: os colaboradores vêem e sentem o desleixo daquele que deveria ser o exemplo de como as coisas deveriam ser. Sentem-se inseguros naquela companhia e não apostam no futuro dela.

Um bom empreendedor, na verdade, é aquele que consegue um equilíbrio entre fazer vista cega e enfartar. Pense naquilo que é realmente importante para sua empresa e que, necessariamente, precisa passar pela sua mão. Delegue todo o resto, não esquecendo de cobrar resultados e acompanhar, de tempos em tempos, o andamento das coisas.

Lembre-se de que um bom empreendedor é aquele que consegue fazer muito aparecendo pouco.

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