Entender e atender o mercado

Para poder vender qualquer coisa ? seja um produto ou um serviço -, as empresas precisam conhecer aquilo que fez o comprador desejar, e só depois adaptar a sua oferta à esta procura. Essa foi a melhor definição de marketing que já ouvi. Sua simplicidade diz tudo. A frase acima é de Raimar Richers, emérito professor de marketing, disciplina que ele mesmo introduziu no Brasil há mais de 50 anos. Com a evolução dos tempos, surgiram inúmeras variações como: Marketing Direto, Marketing de Relacionamento, Database Marketing, Endomarketing, Marketing Viral, Webmarketing e tantas outras. Cada um aplicado em um momento específico, mas, na essência, todos tratam do mesmo assunto.

Temos que ter em mente que o marketing parte do consumidor. Antigamente era assim: as empresas produziam alguma coisa e a ofereciam ao mercado. Se não desse certo, mudavam a ?cara? do produto, mudavam a embalagem ou algo semelhante. Hoje não, as empresas, necessariamente, partem dos consumidores, procuram descobrir o que eles querem, o que eles preferem, e vão atrás daquilo que foi levantado. Daí a definição ?entender e atender o mercado?. Para poder vender qualquer coisa ? seja um produto ou um serviço -, as empresas precisam conhecer aquilo que fez o comprador desejar, e só depois adaptar a sua oferta à esta procura.

Acontece que nem sempre o consumidor sabe o que ele quer! Se fosse esperar o consumidor pedir um ?vídeo-cassete?, a Sony jamais teria inventado um! Para se antecipar às necessidades do consumidor, as empresas devem constantemente pesquisar, devem estimular o mercado cada vez mais individualmente, ou seja, buscar do consumidor as suas preferências particulares, como eles preferem, onde eles preferem, de que maneira eles preferem comprar. E devem moldar a sua oferta a partir deste conhecimento.

A Internet está contribuindo muito para obtenção destas informações. As barreiras geográficas estão sendo quebradas, e os produtores estão oferecendo suas variedades diretamente ao consumidor. Com isso, os tradicionais revendedores, os varejistas, vão aos poucos desaparecendo. Essa comunicação direta ?produtor-consumidor? possibilita também a personalização dos produtos.

A era da revolução industrial e massificação da produção está acabando, e estamos nos adaptando àquilo que o consumidor deseja exclusivamente. Com isso, a produção também está iniciando uma nova era. Já é possível, em todos os segmentos, escolhermos as características e qualidades dos produtos em função de nossas próprias prioridades e necessidades. A personalização ganha cada vez mais força. As pessoas dão valor àquilo que foi feito para elas, por isso as coisas estão se tornando cada vez mais individuais. Só para não deixar de criar nomes, é o ?marketing um-a-um?.

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