EquilÃbrio é a manutenção de um corpo em sua posição ou postura normal, sem oscilações ou desvios. É também a igualdade, absoluta ou aproximada, entre forças opostas; harmonia; estabilidade mental e emocional. Equilibrista é a pessoa que se conserva em equilÃbrio, em posição difÃcil. Gosto de saber o que o dicionário fala de cada tema. EquilÃbrio é a manutenção de um corpo em sua posição ou postura normal, sem oscilações ou desvios. É também a igualdade, absoluta ou aproximada, entre forças opostas; harmonia; estabilidade mental e emocional. Equilibrista é a pessoa que se conserva em equilÃbrio, em posição difÃcil. O desequilÃbrio é a ausência do equilÃbrio, ou, em psicologia, uma anomalia psÃquica que se caracteriza essencialmente pelas variações de humor, emotividade excessiva e instabilidade geral, levando a uma inadaptação social.
A empresa equilibrada é aquela que consegue integrar suas três dimensões de competência:
– resultados de negócio
– clima interno motivador
– abertura para inovação e mudanças
Cabe aos lÃderes da empresa o papel de equilibristas, buscando harmonizar estas dimensões, à s vezes antagônicas. Como uma metáfora, podemos visualizar a empresa como um tripé, sobre o qual se apóiam seus clientes. Para que o tripé esteja em equilÃbrio é necessário que cada “perna” do tripé seja forte, firme e de igual tamanho. Variações promovem o “desequilÃbrio” do tripé; como conseqüência o cliente “cai fora” da empresa. Quando recorremos à definição de papel gerencial, vemos que lhe cabe “atingir resultados, com pessoas e com inovação”. Se há desequilÃbrios, a frase pode ficar:
– atingir resultados, com pessoas e com inovação: esta é a empresa que busca resultados à s custas das pessoas e da inovação. Tende a ter vida curta, pois se torna uma verdadeira “panela de pressão” para as pessoas e o excesso de conservadorismo mata a inovação. Aà a lei é não se mexe em time que está ganhando
– atingir resultados, com pessoas e com inovação: esta é uma empresa gostosa para se trabalhar, pois a dimensão humana é valorizada. Como não há preocupação nem com resultados nem com inovação, esta empresa se torna insustentável por não agregar valor aos clientes e usuário
– atingir resultados, com pessoas e com inovação : esta é a empresa moderna, com alto grau de flexibilidade, conceitos atualizadÃssimos, mas sua falta de atenção para os resultados e as pessoas faz com que em pouco tempo ela desmorone.
Como se vê, os desequilÃbrios empresariais podem custar a sobrevivência, a saúde ou a longevidade da organização, e à s vezes as três coisas.
As duas energias primordiais, YANG e YIN, também devem estar em equilÃbrio, quer nos remetamos ao nÃvel empresarial ou pessoal. Qualquer excesso no YANG leva a um exagero competitivo, altamente destrutivo; o excesso de YIN leva a posturas acomodadas, conformistas e de imobilidade, que são também altamente destrutivas. YANG e YIN não são intrinsicamente bons ou maus. Os seus desequilÃbrios são ruins.
Podemos igualmente analisar a estrutura da pessoa e da empresa nos seus nÃveis
– Material: patrimônio
– Processos: é o “metabolismo”
– Relacionamentos: parte emocional e de relacionamentos
– Identidade: dimensão espiritual, onde se busca significados e razão de ser
Aqui também deve haver equilÃbrio, pois a ênfase exagerada em qualquer das dimensões, em detrimento das demais, acaba sendo prejudicial e gera um custo a ser pago.
Em tempos de mudanças rápidas como os que vivemos, ter equilÃbrio e ser equilibrista são competências essenciais para o sucesso profissional e pessoal.