Eu vou sem AnĂ¡lia, mas eu vou.

Querer nĂ£o Ă© poder. Tem um monte de coisas que vocĂª quer hĂ¡ muito tempo, mas nĂ£o tem conseguido dar passos na direĂ§Ă£o da conquista. Querer nĂ£o Ă© poder. Tem um monte de coisas que vocĂª quer hĂ¡ muito tempo, mas nĂ£o tem conseguido dar passos na direĂ§Ă£o da conquista. A razĂ£o para isso Ă© simples: falta-lhe um motivo suficientemente forte para te tirar da inĂ©rcia e te fazer começar a andar na direĂ§Ă£o do seu alvo. E, alĂ©m disso, um motivo que seja forte tambĂ©m para te fazer persistir nessa caminhada.

Veja bem, motivaĂ§Ă£o nada mais Ă© que um motivo para agir (motivo + aĂ§Ă£o). Ou seja, dĂª-me uma razĂ£o e eu ajo. Mas onde estĂ¡ essa tĂ£o sonhada razĂ£o ou motivo? Na verdade, bem perto, sĂ³ que em um local onde poucos procuram: em vocĂª mesmo, ou melhor dizendo, em suas crenças, e nas demandas ou necessidades criadas a partir delas. Deixe-me contar-lhe um caso pessoal. Minha briga com a balança Ă© algo que me acompanha desde minha tenra e roliça idade. Por longos 14 anos perdi essa batalha para o cĂ´modo pensamento ?estĂ¡ bom assim?. NĂ£o precisa dizer que ao longo desses anos nem a sanfona dos forrozeiros foi mais usada que a sanfona do meu peso. Em 15 de dezembro de 2002, dei um basta nesse comodismo e nessa medĂ­ocre forma de conduzir minha saĂºde e minha vida. Iniciei um regime sĂ©rio, comecei a caminhar, depois passei a correr, virei maratonista, e em nĂ£o mais que cinco meses desisti (nĂ£o digo perdi, pois quem perde fica tentando achar) de mais de 20 quilos. Mas a questĂ£o principal nĂ£o Ă© essa. Isso foi sĂ³ pano de fundo para entendermos as razões, a aĂ­ compreendermos mesmo como funciona a bendita motivaĂ§Ă£o.

De fato, a grande pergunta a se fazer Ă© ?Por que desta Ăºltima vez eu consegui, e das outras nĂ£o??. FĂ¡cil! Desta Ăºltima vez elaborei em minha mente uma crença que gerou em mim uma necessidade tamanha que ficou insuportĂ¡vel a idĂ©ia de nĂ£o satisfazĂª-la. Entenda, primeiramente, que as motivações nascem como gatilhos a partir das necessidades. Ou seja, satisfazer uma necessidade interior Ă© a fonte dos motivos que nos levam a agir. Os estĂ­mulos exteriores sĂ³ nos fazem despertar a consciĂªncia das necessidades interiores, e que, por vezes, deixamos em estado de latĂªncia. No meu caso, eu sempre quis emagrecer, mas isso nunca foi uma necessidade, era sĂ³ um desejo. Quando passei a pensar que era ridĂ­culo, e inadmissĂ­vel, como palestrante motivacional, que eu nĂ£o conseguisse vencer essa minha prĂ³pria deficiĂªncia, nĂ£o suportei mais a idĂ©ia de permanecer gordo e corri em busca da satisfaĂ§Ă£o dessa necessidade. Encontrei entĂ£o uma razĂ£o!

A mesma coisa aconteceu quando alguĂ©m, para mim muito importante, me disse que minhas palestras de vendas sĂ³ funcionavam no telĂ£o e no computador, mas que a vida real do mercado era bem diferente. NĂ£o suportei, criei em mim uma crença de que precisava provar o contrĂ¡rio e nĂ£o suportei a idĂ©ia de ignorar isso. Levantei-me e fui o campeĂ£o de vendas do Alphaville Fortaleza. Elabore em vocĂª, nos seus pensamentos, uma crença que te gere uma necessidade tamanha, a ponto da nĂ£o satisfaĂ§Ă£o gerar em vocĂª uma dor na alma insuportĂ¡vel. Faça como Dorival Caymmi, que convidou AnĂ¡lia para ir para Maracangalha. E disse, determinado: ?Se AnĂ¡lia nĂ£o quiser ir, eu vou sĂ³?. Isso sim Ă© que Ă© motivaĂ§Ă£o, isso sim Ă© que uma necessidade a ser satisfeita. Portanto, vĂ¡! Nem que seja sĂ³, mas vĂ¡! Fui!

Abraços, bĂªnĂ§Ă£os e sucesso!

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