Fragrâncias tornam-se estratégia de marketing

Quando uma pessoa entra num ambiente aromatizado, seu cérebro imediatamente ativa o sistema límbico, responsável pelas emoções. Sempre que essa pessoa sentir o mesmo cheiro, automaticamente lembrará daquele lugar ou de determinado produto. Quando uma pessoa entra num ambiente aromatizado, seu cérebro imediatamente ativa o sistema límbico, responsável pelas emoções. Sempre que essa pessoa sentir o mesmo cheiro, automaticamente lembrará daquele lugar ou de determinado produto. Cria-se, então, uma identidade olfativa que podemos chamar de logolf. A sua criação, associando fragrâncias a marcas ou produtos, tem se revelado um recurso de marketing cada vez mais eficiente para a fidelização e a captação de clientes e, no Brasil, já há algum tempo, existem empresas apostando e investindo nisso.

As fragrâncias podem ser adaptadas para atender os mais distintos conceitos, de acordo com a necessidade e o objetivo de cada cliente, possibilitando a criação de identidades olfativas com total exclusividade para os mais diversos segmentos corporativos. Mas, para se chegar a uma identidade olfativa, é preciso estudar o ambiente a ser explorado, o público-alvo a ser atingido e o resultado esperado. Concluído o estudo e realizada a ação, o marketing olfativo se revela como o grande diferencial na disputa entre empresas, principalmente nos casos em que produtos e serviços oferecidos são semelhantes aos do concorrente.

São as grandes lojas do varejo ? de calçados a chocolates, de artigos esportivos a joalherias ? que se destacam entre os maiores praticantes e muitas acabam criando subprodutos com a mesma fragrância, reforçando ainda mais a sua identidade olfativa.

Por exemplo, nascida no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Novo Hamburgo, a rede de lojas de calçados Via Uno desenvolveu um logolf e os bons resultados obtidos fez com que a empresa levasse sua fragrância para todas as suas unidades distribuídas pelo mundo. Como as fragrâncias tipicamente brasileiras são exóticas aos estrangeiros, o sucesso também se repetiu lá fora.

Mas a aromatização de ambientes não está restrita apenas a lugares fechados e pequenos ou aos pontos de venda. É possível fazer o marketing olfativo em ambientes amplos ? como o Teatro HSBC, na cidade de Curitiba, que tem suas dependências aromatizadas com uma fragrância capaz de provocar sensação de bem-estar aos freqüentadores ? e também ao ar livre. O potencial de mercado, portanto, é muito amplo e diversificado, abrindo caminho para uma nova forma de agradar o cliente e de manter-se presente em sua memória.

Julio Yoon é diretor da BioMist, empresa que há seis anos trouxe para o Brasil o conceito de marketing olfativo. ?Na fábrica fazemos cosméticos, na loja, vendemos esperança? ? Charles Revson

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