Ter, no quadro de recursos humanos, executivos essencialmente capacitados que tenham a visão organizacional sistêmica é uma condição fundamental para o crescimento das empresas. No cenário mundial atual, a competitividade é o fator propulsor do desenvolvimento e retenção dos talentos profissionais. Ter, no quadro de recursos humanos, executivos essencialmente capacitados que tenham a visão organizacional sistêmica é uma condição fundamental para o crescimento das empresas.

As organizações modernas devem priorizar o desenvolvimento das pessoas, para reter os talentos humanos. Devem preocupar-se em capacitar seus profissionais, preparando-os para as atividades empresariais e buscando o desenvolvimento de suas competências com foco nos resultados e sua satisfação em relação à organização.

Os papéis organizacionais são fatores desencadeadores de ações que desejam implementar nas corporações as chamadas Universidades Corporativas ou Academias Corporativas, que visam o desenvolvimento das competências pessoais e organizacionais com foco na gestão do negócio ou em resultados tangíveis.

Com o passar do tempo, os gestores em processos de contratação de pessoas objetivam a admissão de profissionais que complementem o conhecimento existente no ambiente de trabalho. Procuram pessoas que tenham perfil de agregadores de conhecimento, de valor à cultura e ao conhecimento existente na organização.

É importante enfocar que o processo de gestão de pessoas prima por conciliar o conhecimento existente, de forma a otimizar o atendimento dos resultados e a valorização do capital humano. Deve, ainda, agregar novos talentos e os conhecimentos para maximizar resultados.

O gestor deve conhecer as potencialidades de sua equipe e seus talentos, de modo que possa potencializar e aproveitar as habilidades do grupo, fazendo com que todos sintam-se parte do processo.

É preciso fazer parte, sentir-se membro contributivo para a organização. E é nesse momento que o papel decisório do gestor é elemento crucial dentro do contexto organizacional.

O gestor deve ter coerência em seu discurso e ser consoante com suas ações. Gerir pessoas é uma atividade bastante complexa, mas antes de tudo deve ser exercida com sabedoria, pois esse papel concentra o ?espelho organizacional? para a equipe e para a organização.

Ao decidir, o gestor deve ter coerência e conhecimento dos processos e visão integral das partes e do todo, pois se não houver consciência crítica, uma decisão impensada pode ter conseqüências desastrosas.

A sinergia e o espírito de equipe são fatores essenciais para a função, pois como o conhecimento é especializado, os profissionais devem aprender a atuar e se perceber enquanto grupo e perceber que cada membro contribui para o processo e para o conhecimento.

Ao gestor cabe fazer a fusão do conhecimento. É nele que se concentra a responsabilidade de capitalizar as diferenças individuais e direcionar o grupo para o atingimento das metas comuns. É preciso ter habilidade para enxergar cada ser como único e ver as potencialidades individuais como contribuições para o todo. Deve valorizar o indivíduo e suas contribuições para alcançar o conhecimento coletivo.

Gerir pessoas é ser um conciliador de idéias, atitudes e comportamentos. É ter o entendimento de que é a equipe que produz o resultado e, que para alcançar as metas, precisa ser o elemento facilitador das ações individuais, ter a equipe comprometida com resultado, com o projeto, com a cultura da organização.

Administrar pessoas ou equipes é ter a visão das partes e do todo, saber claramente qual é o caminho, a diretriz onde quer chegar e, a partir daí, unir cenários e papéis, em busca de metas estratégicas. É ter o entendimento de que é preciso motivar as pessoas para a ação, para a consecução dos trabalhos e liderar o processo.

Cabe ao gestor, o alinhamento das macroestratégias organizacionais com as estratégias da área, com as expectativas pessoais, fomentando a importância do resultado proposto, a interação entre as equipes envolvidas. É fazer despertar no indivíduo, a razão de ser de suas necessidades, seja de reconhecimento ou valorização pessoal e profissional.

Repensar a gestão de pessoas como profissionais da área de Recursos Humanos é muito sério, pois a visão desses profissionais deve ser ampla e propiciar o desenvolvimento da equipe, alinhando os processos organizacionais e promover a interação entre as partes. É preciso ter fôlego, visão de empreender talentos para o futuro, não importando onde esse profissional trabalhará, mas sim seu crescimento e o entendimento de sua contribuição para com o conhecimento institucional.