“How” to be or not to be?

No que tange a outsourcing, os discursos atuais sobre gerenciamento tecnológico de TI estão cada vez mais incipientes e menos convincentes. No que tange a outsourcing, os discursos atuais sobre gerenciamento tecnológico de TI estão cada vez mais incipientes e menos convincentes. Os resultados práticos observados estão muito aquém das expectativas tanto do provedor, quanto do cliente. E quem seria o maior responsável pelo não cumprimento dos objetivos?

Na verdade, ambos colocam em pauta suas mais sinceras convicções. No entanto, todos teimam em despejar suas ansiedades na tecnologia quando, na verdade, a tecnologia é burra. A peça mais importante deste contexto é o elemento humano operante. E o gerenciamento pró-ativo, ou seja, a análise de tendência a falhas, passa obrigatoriamente pelo correto doutrinamento dos profissionais técnicos envolvidos do lado do provedor e do gestor responsável no cliente.

Pouca energia é investida na real preparação dos profissionais. Não bastam treinamentos técnicos, qualificações acadêmicas ou especializações. É preciso desenvolver para estes profissionais um modelo de atuação que os qualifique como pesquisadores investigativos de novas técnicas e conceitos. Encontrar o ponto de equilíbrio entre o potencial disponível e sua adequada utilização é, definitivamente, o principal desafio dos CIO´s.

Há tecnologia de sobra, mas muito pouco é devidamente explorado. O lema das equipes operantes deve ser: “tudo é possível, o desafio é identificar a viabilidade”. Isto permite que a criatividade aflore e, pouco a pouco, surge o discernimento necessário para o estabelecimento da fronteira entre o possível e o viável. Este princípio, baseado em práticas de auto-gestão, posiciona os profissionais em situação de maior comprometimento com uma nova realidade que os insere como elementos de vital importância no contexto da prevenção de problemas em um ambiente de TI gerenciado.

Quando surge um problema trivial, como demora no tempo de resposta de uma aplicação, não é raro ver os responsáveis pelo setor de TI com dificuldades para identificar as falhas. O fato é que as perguntas fundamentais nunca são feitas ? ou respondidas. O ideal é que a “correlação de eventos” ocorra o mais dinamicamente possível, visando rápido diagnóstico e solução.

O que encontramos nas empresas é um cenário de heterogeneidade, onde aplicativos em linguagens diferentes e ativos de redes de vários fornecedores, por exemplo, coexistem. Diante de um cenário tão rico de diferenças, somente uma administração eclética, fundamentada em processos e procedimentos, poderá efetivamente ter o controle da situação. Antes, porém, é preciso estabelecer a “doutrina”, os objetivos e as metas.

Percebemos que há eficiência, criatividade, coragem e audácia para a emergência. O que falta é usar essas qualidades para explorar todos os recursos tecnológicos disponíveis no ambiente de TI, antecipando-se às falhas.

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