As grandes marcas, já com uma visão mais aprimorada de marketing percebem as oportunidades e se apoderam do mercado. Num cenário onde as tradicionais receitas de administração como redução de custos, terceirização, etc, etc, etc, não tem conseguido resolver o problema da pressão sobre as margens, justamente por uma concorrência acirrada, ocasionando margens de lucro cada vez menores, e produzindo uma tendência para que uma grande variedade de produtos passe a atuar no mercado de commodities, a Itamaraty fez justamente o recomendado por uma grande quantidade de novos consultores e gurus do mercado: inovar e lançar novos produtos no mercado, identificar novos nichos, etc.
Recentemente a Indústria de Biscoitos lançou no mercado um novo tipo de biscoito, chamado pela empresa por Tortitas. Porém se esqueceu de um detalhe muito importante. A Itamaraty não é uma marca, é simplesmente um nome. E como tal, não tem uma marca ou organização de marketing para suportar a liderança pelo mercado.
Percebendo o novo nicho de mercado criado pela Itamaraty, um outro concorrente lançou um produto similar ao Tortitas. O concorrente foi a Aymoré, do grupo Danone (que por sua vez possui organização de marketing), lançando um produto similar inclusive no nome “Tortini”.
Certamente a Itamaraty, mesmo lançando moda, será a segunda, ou quem sabe a terceira, quarta, etc no mercado. O motivo? É que boa parte das empresas em nosso país ainda não entenderam a real e verdadeira função de marketing dentro do negócio como um todo.
As grandes marcas, já com uma visão mais aprimorada de marketing percebem as oportunidades e se apoderam do mercado.
Daqui há algum tempo as pessoas / consumidores vão dizer: sabe aquele biscoito gostoso que inventaram com uma camada de chocolate por cima? Sei sim, é da Aymoré.
Resumindo, não foi a Aymoré a descobrir o nicho, mas poderá ser a Aymoré a estabelecer a posição na mente dos consumidores.
Como sempre tem faltado estratégia e marketing.