Mesmo sem as responsabilidades de um adulto e rodeada de carinho, amor e atenção, uma criança pode ter momentos de mau humor. É uma atitude normal quando a “”cara fechada”” é resultado de uma briguinha qualquer, de um desejo não satisfeito, ou mesmo de uma repreensão dos pais Mesmo sem as responsabilidades de um adulto e rodeada de carinho, amor e atenção, uma criança pode ter momentos de mau humor. É uma atitude normal quando a “cara fechada” é resultado de uma briguinha qualquer, de um desejo não satisfeito, ou mesmo de uma repreensão dos pais.
Entretanto, o mau humor é preocupante quando se torna uma constante na vida da criança e do adolescente. Pode ser um sintoma de que algo está errado nas relações familiares ? ou de que a inserção social não está ocorrendo de forma normal ou adequada.
Nossas crianças enfrentam exigências cada vez maiores, recebendo um volume crescente de informações diárias, positivas ou negativas. Vivem mergulhadas em uma sociedade consumista e de imensa concorrência. Nem sempre ou quase nunca elas conseguem entender o que está produzindo essa emoção.
Tudo isso mexe com os sentimentos e afeta o comportamento. Se já é difícil lidar com o mau humor da menina que ainda não tem aquele celular que sua amiguinha já comprou, dá para imaginar a complexidade do mau humor e negativismo gerados pela morte trágica e violenta de um colega.
Acredito que os pais sabem identificar quando o mau humor é algo passageiro. Mesmo assim, aqui vão algumas dicas especiais:
· Quando você perceber em seu filho que esse comportamento é constante e presente nas mais diversas situações, procure ajuda de um especialista.
· Na relação familiar, o fato pode ser atenuado quando os filhos tiverem total confiança em expor seus sentimentos, sem receio de ser abandonados.
· O mau humor também é uma forma de expressar sentimentos e, antes de reclamarem, os pais devem procurar entender o que o gerou.
Frase: ?Ou o rei ou o aldeão, é feliz aquele que tem a paz no lar? ? Goethe
Graziela Zlotnik Chehaibar é psicóloga e mediadora familiar. E-mail: [email protected] Fone: (11) 3825-3397.