Como o Neuromarketing ajuda a desvendar a mente dos consumidores

neuromarketing como influenciar o comportamento do consumidor

Entender os anseios do consumidor não é tarefa fácil. Por esse motivo, empresas que buscam conquistar mais clientes têm investido cada vez mais no Neuromarketing, estudo do comportamento do consumidor através da neurociência.

“O Neuromarketing, ou Neurociência do Consumo, pode ser entendido como a aplicação de conhecimentos e metodologias neurocientíficas para avaliar e analisar a percepção implícita e inconsciente de consumidores a diferentes ações de marketing, como comunicação publicitária, merchandising, desenvolvimento de produto, embalagem, branding, entre outros”, explica Billy Nascimento, sócio da Forebrain. Doutor e mestre em neurofisiologia pela UFRJ, Billy é graduado em biomedicina pela mesma universidade e professor e coordenador do Master em Neurociência do Consumidor da ESPM. 

Primeira empresa no Brasil a oferecer serviços de pesquisa em neurociência do consumo, a Forebrain foi fundada em 2010 por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A empresa utiliza ferramentas neurocientíficas para investigar aspectos implícitos e inconscientes das respostas que consumidores têm frente a estímulos do marketing. Possui entre seus clientes companhias como Globo, Boticário, Santander, Telefônica e DPZ&T. 

Com uma competição cada vez maior entre as marcas e a dificuldade para que produtos e serviços se diferenciem por suas características e atributos técnicos, entender como o inconsciente do consumidor processa os estímulos recebidos possibilita que as empresas façam uma comunicação mais assertiva e criem experiências marcantes na vida das pessoas.

De acordo com o especialista, essas experiências dependem da compreensão de aspectos que as pessoas nem sempre conseguem verbalizar ou estruturar. As ferramentas da neuropesquisa monitoram as respostas do corpo para cada tipo de estímulo e, com isso, são capazes de indicar que temas, símbolos, cores e termos se associam a percepções positivas para um determinado público-alvo. “As empresas e seus produtos e serviços precisam ir além de simplesmente atributos e benefícios. Os consumidores pagam mais pela experiência que eles têm do que necessariamente as reais entregas desses produtos e serviços”, avalia.

Nesse cenário, o Neuromarketing investiga a resposta emocional dos consumidores, oferecendo às empresas insights valiosos capazes de orientar o desenvolvimento de produtos com maior valor e estratégias de comunicação mais eficientes. Entenda a seguir na entrevista com do Billy Nascimento mais sobre neuromarketing e como aumentar suas vendas por meio dele:

O que vocês oferecem exatamente na Forebrain? Como o seu serviço é diferente de outras empresas similares no mercado?

A Forebrain é uma empresa de inteligência estratégica que oferece serviços de consultoria e pesquisa para auxiliar e desenvolver o conhecimento das marcas sobre o comportamento do consumidor.

O que nos difere das outras empresas do mercado, além do fato de sermos pioneiros e trazermos uma inovação diferenciada, é o nosso Modelo de Investigação de Expectativa e Experiência (Mindex). Tudo começa quando nós definimos quais Áreas de Influência (trabalhamos com cinco: Memórias Associativas, Narrativas Emocionais, Percepções Sensoriais, Saliência Atencional, Arquitetura de Escolha). As marcas podem utilizar para criar expectativas e experiências que, em última instância, vão favorecer a disponibilidade mental do consumidor. Essa disponibilidade consiste na probabilidade de que ele note, reconheça ou mesmo pense na marca em situação de compra. Temos clientes de várias indústrias, nos segmentos de consumo e serviços trabalhando conosco nestes últimos 9 anos.

A partir desse raciocínio e das metodologias neurocientíficas utilizadas, chegamos a resultados e insights capazes de aprimorar produtos, embalagens, materiais de PDV, comunicações publicitárias, entre outras coisas, contribuindo para aumentar o ROI do cliente. 

Na VendaMais somos 100% focados em vendas. Como a Forebrain pode ajudar uma empresa a reduzir custos de vendas, melhorar o faturamento ou melhorar o atendimento a clientes? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?

Como dito anteriormente, por conta do modelo de trabalho focado em disponibilidade mental e criação de expectativas e experiências positivas para o consumidor, atrelado às metodologias disruptivas e consultoria estratégica oferecidos por nós, as empresas que trabalham conosco tendem a ter melhores retornos depois da realização de um projeto.

Em termos de cases de sucesso, hoje temos um portfólio de projetos realizados com diversas empresas de diferentes ramos do mercado. Investigamos, para cada uma delas, aspectos implícitos e inconscientes das respostas dos seus consumidores frente a diferentes estímulos de consumo. Atendemos empresas como Globo, O Boticário, Santander, Telefônica, DPZ&T, Coca-Cola e MC Donald’s.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de solução?

Todas as empresas que trabalham estímulos de marketing, focadas no entendimento do comportamento do consumidor e como os mesmos reagem a estes estímulos devem trabalhar com esse tipo de solução, independente do setor em que atuam.

As principais utilizações do neuromarketing estão presentes na avaliação dos maiores investimentos que as empresas devotam na construção de suas marcas, sejam filmes publicitários, embalagem, branding, ações de PDV, desenvolvimento de produto ou mídia. 

Da mesma forma, que tipo de situação a Forebrain não se propõe a resolver?

Atualmente, só não trabalhamos com determinados segmentos de mercado, como é o caso do setor de bebidas alcoólicas, fumo, infantil e governamental.

Quais são os 3 erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação à tentativa de usar neurociência aplicada ao consumo?

Os três erros mais comuns são:

  1. Não compreender que a pesquisa de neurociência do consumo é diferente da tradicional.
  2. Não entender que a pesquisa de neurociência do consumo não exige uma amostra muito grande, comparativamente com outras pesquisas.
  3. Não entender que a pesquisa de neurociência não precisa de parâmetros controláveis para funcionar.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Sem sombra de dúvidas o erro mais grave é o primeiro. Isso porque a pesquisa de neurociência é uma pesquisa complementar àquilo que a pesquisa qualitativa faz, que é construir hipóteses através de métodos exploratórios; ou ao que a pesquisa quantitativa faz, que é descrever uma população a partir de métodos estatísticos amostrais. A pesquisa neurocientífica é um tipo de pesquisa chamada de experimental, onde o maior interesse é entender relações causais entre estímulos que podem ser de marca, embalagem, publicidade, material de PDV (entre outros), e o consumidor utilizando um método que teste hipóteses. 

Vamos dizer que alguém tenha se interessado. Por onde começar? Qual o passo a passo de passo de começar a trabalhar com a Forebrain?

Juntos, Forebrain e cliente, precisam entender qual o problema, a oportunidade ou o “job to be done” que a empresa precisa resolver e o objetivo do projeto. Dessa maneira, é possível desenhar em conjunto um briefing no qual nossa consultoria poderá iniciar o trabalho.

Onde uma pessoa que quiser saber mais sobre a Forebrain pode encontrar informações e tirar dúvidas?

Pode nos contatar pelo nosso site ou nas redes sociais. Hoje, temos publicados diversos materiais como cases de mercado, webinars, e-books e até mesmo posts do nosso blog em nosso site. Lá é uma ótima maneira de se familiarizar com o assunto e entender um pouco melhor como podemos oferecer nossos serviços de consultoria estratégica para as empresas. Além disso, nossos especialistas estão à disposição para tirar qualquer dúvida.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Cada vez mais as empresas estão utilizando a neurociência para entender as emoções de seus consumidores. Nós da Forebrain estamos aqui para ajudar e ser a parceira estratégia destas empresas, ajudando-as a ir mais fundo em descobrir novos insights.

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