O bombom do bom humor

O atendimento deve ser feito com bom humor, pois seu cliente não merece que você o atenda como os outros profissionais de venda Como nosso cérebro adora surpresas, nada mais sedutor que ganhar um desconto antecipado da compra ao sermos recebidos com um largo sorriso do vendedor, que nos mostra o autêntico prazer pela nossa visita. Ainda mais se considerarmos que não há nada mais genérico que o mau humor. Existem pessoas que só riem quando vêem alguém escorregar numa casca de banana e se estatelar no chão, preferencialmente, se estiver vindo da feira com três dúzias de ovos e não sobrar um inteiro.

O bom humor no atendimento não só vende mais rapidamente como possibilita a compra de mais um item não programado. A recepção sorridente faz com que o cliente seja fiel à loja e ao vendedor. Somos cativados pela emoção positiva do outro. Essa é a grande porta da aceitação. Quando somos recebidos com um sorriso, nos sentimos por antecipação donos do produto ou serviço que motivou nossa presença na loja do vendedor bem-humorado.

E como o sorriso é contagiante sorrimos também ao perguntar pelo preço do que viemos buscar, varrendo do pensamento a idéia punitiva de que qualquer quantia é muito cara e não merecemos ter o direito de comprar o que sonhamos.

Como o bom humor no atendimento não é comum, na maioria das vezes, deixamos de comprar porque somos recepcionados pelo formalismo frio de palavras já ditas e sem a menor emoção, que são repetidas e repetidas até que o último cliente saia sem levar nada.

Mas o pior do mau humor, aceito e praticado como algo normal, é a absoluta falta do poder de decisão no atendimento. Qualquer variante do estabelecido, o vendedor manda um ?Aí eu vou ter de falar com o chefe, mas hoje ele só vem à tarde? ou algo do gênero. Não dá para ser assim, é preciso bom humor no atendimento já.

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