O perfeccionismo

Até mesmo o erro é importante para o crescimento profissional das pessoas. Para os perfeccionistas, o erro é um grande problema. Rever esse conceito pode fazê-lo progredir. O perfeccionismo tem raízes profundas e ocultas e, geralmente, trata-se de um medo inconsciente. Uma pessoa perfeccionista, diferentemente de uma equilibrada, vive uma espécie de prisão, vítima de sua compulsão. Tem como paradigma que o valor de um ser humano é avaliado pelos seus resultados e que os erros o depreciam. Surgem aí as emoções de medo e punição. E, inconscientemente, aceita a idéia que se for imperfeito, a sociedade não o aceitará. O seu grande sofrimento está em não se aceitar como pessoa sujeita a erros, pois seu propósito é agradar a todos. Quando comete um erro se descontrola e, geralmente, desconta no próximo. Essa obsessão pela perfeição é, normalmente, uma necessidade de aprovação criada na infância, em face de falas diretas e indiretas dos pais, por exemplo: ?Se não tirar nota dez na prova da escola, não gostaremos mais de você.? Pode se dizer que o perfeccionista não vive a sua vida, vive a vida dos outros, pois se preocupa demais com que os outros possam pensar.

Em uma empresa perfeccionista, cujo líder é perfeccionista, os funcionários ? com medo de advertências verbais ? pensam tanto antes de falar que acabam não falando. Cuidam de tantos detalhes secundários que demoram demais para concluir as tarefas. Sem sombra de dúvida, o perfeccionismo inibe, desgasta e deixa a empresa lenta.

O erro deveria ser mais respeitado e apreciado, pois é um mecanismo inteligentíssimo de aprendizagem. O erro é inerente ao progresso. É utópico pensar em avançar sem errar. O insucesso nunca esteve no erro. Ocorrem muitas interpretações errôneas nessa área. Acredito que o insucesso só acontece quando ocorre a desistência. Entretanto, o insucesso verdadeiro se concretiza mesmo quando nada aprendemos com a experiência.

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