O sabor do sucesso

Saiba quais são os atrativos que podem aumentar ou diminuir a percepção que o cliente tem da loja que considera um ponto de realização de sonhos. Quem trabalha no varejo sabe que uma loja, para despertar desejos e realizar sonhos, precisa mexer com os cinco sentidos dos clientes: tato, olfato, visão, audição e paladar. Todos os sentidos são janelas abertas para destacar os produtos e vender mais. Melhorar sua eficácia aliando senso estético com a arte, aproveitando os estímulos sensoriais para encantar.

Distribuição e organização dos espaços (layout) que estimule o cliente a visitar várias seções, andando sem se estressar. Um ambiente agradável que possa funcionar como verdadeiro indutor de compra. Tudo aliado a um visual merchandising que se identifique com os clientes e estabeleça ligação emocional com eles. Esse é o novo varejo!

Loja tem alma também. Espaço, cor, luz, ambiente que comunica e expressa estilo, som, conteúdo e personalidade. São esses os atrativos que podem aumentar ou diminuir a percepção que o cliente tem do local que considera um ponto de realização de sonhos.

E os produtos têm cheiro, sabor, benefícios, imagem de marca, vida, alma e ligação emocional com as pessoas. Você procura destacar esses pontos ou expõe os produtos sem levar em conta esses detalhes de merchandising? Loja desleixada e produtos expostos de qualquer jeito perdem os valores representativos que as pessoas tanto prezam.

Escolha o tipo de varejo que você quer fazer. Ao escolher, estará definindo o seu futuro também. Ultrapassada a era dos diferenciais que já se transformaram em commodities, algo que todos fazem, agora o comércio tem pela frente novos e instigantes desafios: a qualidade de gestão do negócio.

Qualidade do atendimento e dos serviços antes, durante e depois da compra, a fim de criar laços duradouros com os clientes. Dependerá muito do uso conjugado e inteligente da razão e da emoção. Muitas vezes, pequenos grandes detalhes podem fazer a diferença e definir o sucesso da sua empresa.

Qualidade não é para satisfazer padrões ou exigências internas. Qualidade é para satisfazer os clientes, em primeiro lugar. Eles são as autoridades que podem avaliar e confirmar se os produtos, o serviço e o atendimento estão bons. Assim como os clientes criam novos hábitos, a qualidade também deve ser dinâmica e ajustar-se com freqüência à nova realidade. Melhorias contínuas ao estilo kai zen japonês.

Melhor e diferente. Imagem de preço justo e principalmente ágil. Bobeou, dançou. O alvo maior é a aproximação total com os consumidores. Física, emocional e psicologicamente. Verdadeira cumplicidade entre a loja e seus clientes. Entre a empresa e o mercado. Tudo isso vivido em parceria com os fornecedores. Fora desses parâmetros não é crescer, mas sobreviver apenas.

Compradores, gerentes, executivos e empresários terão de viver mais o chão de loja, porque é lá o grande teatro de operações. Perfeito laboratório de marketing onde as coisas acontecem. Os clientes estão de pé e andando nas áreas de venda. Sentado e restrito a quatro paredes você nunca vai saber o que eles pensam, agem e esperam. Conhecer os clientes melhor do que os concorrentes será o grande diferencial do futuro.

A verdadeira dimensão do comércio está na soma da capacidade de cada um dos seus colaboradores, porque uma empresa é feita de gente e não só de estrutura física. Profissionalismo total, esta é a senha de acesso ao novo e competitivo mundo do varejo. Da mesma forma que o funcionário é tratado, ele trata o cliente.

A arte do bom dia, boa tarde, boa noite, como vai devem ser cultivada entre colegas, chefias, gerentes e diretores. Quem atende e valoriza os clientes também precisa ser devidamente valorizado. Os clientes percebem quando o bom atendimento é apenas um verniz e não faz parte da cultura da empresa, interna e externamente.

Por trás das relações comerciais está um ser humano. Empresário, funcionário, fornecedor, cliente. Cidadãos com direitos e deveres, que escolhem uma loja mais por afinidade do que pelo preço. Um ponto mágico onde o cliente considera o terceiro lugar mais importante para ele, perdendo apenas para sua casa e seu trabalho, segundo o antropólogo americano Paco Underhill.

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