Primeiros socorros emocionais

Em caso de explosão de fúria, deixe a pessoa expor suas queixas sem interrompê-la. Isso ajuda a acalmá-la e a desanuviar o ambiente. Nunca deixará de ser uma experiência perturbadora se um de seus subordinados tiver uma crise de choro ou um ataque de fúria caso seja chamada sua atenção ou durante uma situação que envolva pressão. Se a crise emocional não exceder os limites do razoável, tente as seguintes ações:

Em caso de choro ou desespero

    Com discrição, leve-o a um local reservado.

    Dê algum tempo ao funcionário para recompor-se. Não pressione, nem se enerve, e deixe claro que o ?caso? não o está aborrecendo

    Pergunte o que aconteceu. Não insista se a pessoa não quiser responder.

    Pergunte o que você pode fazer para ajudar.

    Se a pessoa explicar o motivo, ouça. Demonstre compreensão. Se o assunto for pessoal ou complexo, não queira assumir o papel de psicólogo. Recomende orientação de um profissional.

    Se o assunto for delicado, deixe a pessoa escolher entre voltar ao serviço ou sair mais cedo.

Em caso de explosão de fúria

    Encare a pessoa com firmeza e demonstre autoridade.

    Demonstre segurança e seja firme, sem aparentar nervosismo.

    Manifeste claramente sua disposição de não tomar qualquer medida antes de as coisas esfriarem.

    Caso não saiba, pergunte o motivo da explosão.

    Deixe a pessoa expor suas queixas sem interrompê-la. Isso ajuda a acalmá-la e a desanuviar o ambiente.

    Mais tarde a pessoa poderá sentir-se envergonhada de ter feito a cena. Tranqüilize-a dizendo que ?isso pode acontecer a qualquer um?.

    Se ela necessitar de aconselhamento ou orientação, sugira-lhe a ajuda de um profissional no assunto.

Para Saber Mais: Extraído e adaptado do livro Manual do Chefe em Apuros ? Como lidar e resolver seus problemas do dia-a-dia, de Ernesto Artur Berg (Makron Books). Ernesto Berg é consultor, administrador e sociólogo, formado pela PUC-PR e pós-graduado em administração pela FGV de Brasília.

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