Profissionais do varejo

Inspire-se em casos de sucesso e seja um profissional de sucesso no varejo Tenho visto indivíduos que trabalham no varejo e não gostam de pessoas nem das datas especiais, dos dias ?D?, dos horários diferenciados, trabalhar no domingo, etc. Por isso, pergunto: será que estão na profissão certa? É como uma enfermeira que trabalha no hospital dizer que tem pavor de sangue! Com certeza, não está na função adequada.

Todos alegam direitos do trabalhador, à família, qualidade de vida e outras coisas, mas novamente questiono: é possível tudo isso sem trabalho? Será que as coisas funcionariam melhor? Claro que não. Para pensar em folgas, sair com a família, adquirir bens (patrimônio) e ter conforto no lar, precisamos antes trabalhar, trabalhar e trabalhar.

Vejo vendedores reclamando que o cliente chegou às 17h55, enquanto a loja fecha às 18 horas. Onde está o erro? O lojista resolve não fechar ao meio dia e propõe um rodízio na hora do almoço para que alguém fique na loja, e alguns literalmente se esquivam.

Um depoimento na cidade de Imbituba, SC, chamou minha atenção: a vendedora atendeu uma cliente no domingo e as colegas simplesmente a chamaram de ?caxias?, porque ?onde já se viu, domingo é dia da família?. E a vendedora respondeu que a venda que ela fez naquele dia não tinha feito durante todo o mês. Aliás, aquela venda ajudaria a loja e a equipe baterem a meta do mês.

Outro exemplo: realizando um curso de vendas em Criciúma, SC, uma vendedora e caixa de uma loja chegou atrasada. As colegas vaiaram e disseram: ?Que coisa, não dava para atender amanhã??. Resposta: ?Um cliente antigo estava para fazer uma viagem e resolveu comprar roupas de última hora, atendemos e fechamos a meta?.

Naquela noite, discutimos o tema ?O que fazer para vender mais? e usei o caso delas no debate reforçando o que precisavam fazer, ou seja, algumas pessoas fazem acontecer por necessidade ou por falta de opção, mas fazem; outras fazem por serem extremamente focadas em resultados, porém algumas simplesmente ficam zombando, criticando e não fazem quase nada.

Para finalizar, quero lembrar aos profissionais do varejo que se vejam como profissionais e devem agir como tal. É uma bela oportunidade de ser diferente da maioria, mas aos que ainda se consideram balconistas do comércio, lembro que essa função está em extinção.

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