Qual é a música da sua empresa?

Não deixe que a sua empresa fique fora da parada de sucessos do mercado, onde a música do coração toca o que os clientes querem ouvir. Há pouco mais de 35 anos, o povo brasileiro conseguiu se livrar da implacável ditadura militar. Talvez os nossos pais estejam hoje libertos dos ditadores que acreditavam estar transformando a história do Brasil em um conto de fadas com final feliz.

Vivemos um período que não pode ser esquecido, pois, apesar de ter sido cruel e fatal para muitos, ensinou e deixou lições que jamais podemos ignorar e esquecer. Quem não lembra do forte refrão da música que falava: ?roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão, o tempo rodou num instante as voltas do meu coração?.

O mundo rodou, a roda girou e a voz da razão que antes imperava deu lugar para a do coração. Assim nasceu a ?era da emoção? que passamos a viver. Se olharmos para dentro das nossas organizações, perceberemos que muitos gestores permanecem parados no tempo, ainda vivem o velho e insuportável modelo militar, onde manda quem pode e obedece quem tem juízo. Parece incrível, mas ainda existem ?pseudoprofissionais? que acreditam nisso.

A música que toca no rádio deles não importa, mas a que o mercado se acostumou e aprendeu a escutar é: ?é, a gente quer valer nosso suor, a gente quer do bom e do melhor? e por aí vai. Se fizermos uma analogia, veremos que as letras das músicas continuam vivas e nos ensinando muito. Em contrapartida a isso, os comportamentos, em pleno terceiro milênio, ainda são selvagens e ditadores em algumas organizações. É preciso deixar a música do coração falar, transformar relacionamentos verticais em parcerias horizontais, onde impere a cultura do ?começar de novo e contar contigo, vai valer a pena ter amanhecido?.

Os novos gestores precisam acabar com a miopia de mercado, enxergar a necessidade de acabar com este padrão ultrapassado que só leva a organização para trás e, principalmente, preparar seus ouvidos para ouvir os clientes e identificar qual a música eles querem ouvir. E aqueles que insistirem em permanecer cegos e surdos devem saber que a rádio do mercado toca aquela velha e famosa música: ?taca pedra na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir, maldita Geni?. A sua empresa não pode ser uma ?Geni?.

Precisamos refletir sobre alguns comportamentos da ditadura militar e transformá-los em ensinamentos, pois se são nas crises que surgem as grandes oportunidades, não podemos perder tantas lições e deixar que os ?chefes? se sobreponham aos líderes. É preciso transformar o hoje no amanhã. Afinal, visão estratégica é fundamental no momento atual. Temos de ter a certeza de que: ?amanhã vai ser outro dia, amanhã vai ser outro dia?.

Se observarmos as nossas empresas e organizações, veremos que ainda existem resquícios perigosos de um período que não queremos ter como referência em nada, principalmente, para os novos líderes do mercado corporativo.

Na época do marketing personalizado, um a um, que as empresas desenvolvem cada vez mais a sua comunicação com o mercado, onde as ações têm de ser baseadas em transparência e ética nas relações, não podemos deixar que esses novos líderes ignorem o sucesso musical do momento. Nele, fica claro o que pensam os colaboradores e clientes, pois cantam um refrão que diz: ?Brasil, mostra a sua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil, qual é o teu negócio, o nome do teu sócio, confie em mim?.

Não deixe que a sua empresa fique fora da parada de sucessos do mercado e da fantástica revolução musical, onde a música do coração toca o que os clientes querem ouvir. Não permita que a concorrência toque a mesma trilha que a sua empresa. Saia na frente, seja pioneiro, inove e lembre-se que ?viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz?.

Portanto, se existe algum detalhe da época da ditadura em sua empresa ou se por acaso sua ?rádio-empresa? está fora do ar, promova uma verdadeira revolução e anuncie ?que vai rolar a festa, vai rolar?. Não importa os motivos que levam os clientes até sua organização, faça com que cada um que se relacione com ela saia de lá com o sentimento de que ?quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo? e saiba que, para fidelizá-los, eles terão de ter a nítida sensação de que ?o importante é que emoções eu vivi?.

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