O crescimento e a competitividade de uma empresa dependem da atração e da retenção de grandes talentos e de ajudar esses talentos a trabalharem juntos e de forma eficiente. Jeffrey Joerres e Dominique Turq são especialistas na área de recursos humanos. Eles defendem a idéia de que é preciso classificar funcionários pelo papel que têm no sucesso de uma empresa, em vez de apenas analisar seus cargos e funções.
Achei essa idéia muito interessante. Principalmente porque, em vendas, é comum gerentes e supervisores classificarem os vendedores apenas com base em como atingem suas metas. Mas segundo Joerres e Turq, essa é uma forma bastante limitada de analisar um talento.
No Brasil, a área de recursos humanos é pouco explorada. Muitas vezes, tudo o que esse setor faz é arranjar o pagamento dos funcionários, comprar vale-transporte e cuidar do relógio-ponto, para controlar os horários de cada um.
E assim, mesmo sabendo da importância dos indivíduos para o sucesso de uma organização, a maioria das empresas não consegue medir e gerenciar a contribuição de cada funcionário.
Existem duas grandes barreiras que impedem as empresas de terem uma estratégia mais produtiva de recrutamento, seleção e retenção de talentos. A primeira é que muitos gerentes são relutantes à idéia de classificar seus funcionários. A segunda é que esses funcionários são, geralmente, classificados verticalmente ? de acordo com suas funções e nível hierárquico.
É preciso entendermos melhor a importância dos funcionários. O crescimento e a competitividade de uma empresa dependem, mais do que nunca, da atração e da retenção de grandes talentos ? um recurso escasso hoje ? e de ajudar esses talentos a trabalharem juntos e de forma eficiente.