Rodrigo Del Claro ? Vendeor por acaso A empresa de crédito Crivo era pequena e desconhecida no mercado quando Rodrigo Del Claro, que tinha experiência como gerente de produto em uma multinacional, foi chamado para atuar na área de vendas. ?Eu nunca tinha trabalhado em vendas, mas acreditei que poderia dar certo?, conta.
Para quem achava que vendedor era aquele que passava com o carrinho de sorvete na rua, ele se saiu muito bem. ?Eu não tinha idéia do setor ou da área. Acabei entrando e gostei do resultado?, explica.
No inÃcio, Rodrigo, que morou fora do PaÃs e possui três pós-graduações, não teve o apoio da famÃlia em sua decisão: ?O começo foi difÃcil. Eu não conhecia o mercado e o salário era muito baixo. Eu praticamente paguei para trabalhar. Nesse momento, a famÃlia fez bastante pressão?.
Mas o perÃodo de instabilidade durou pouco. Depois de estudar muito, ele começou a se destacar. ?A empresa tinha quatro anos e dez clientes. Em quatro meses, fechei quatro contratos expressivos?, relembra.
A empresa cresceu e, além de vender, Rodrigo passou a coordenar a equipe de vendas. Nessa fase, foi implantado um sistema de prêmios para incentivar os colaboradores. As metas e os prêmios, fundamentais para a carreira de Rodrigo, eram individuais e isso manteve a equipe unida. Na época, ele foi o único vendedor que conseguiu atingir todas as metas e ganhar os três prêmios da campanha ? uma TV de plasma e dois carros (um Honda Fit e um Civic). Com o retorno de suas vendas, Rodrigo pagou todo o seu casamento e ainda comprou um apartamento ? tudo em três anos.
Atualmente, Rodrigo é diretor-comercial e fica fora do Brasil durante 15 dias, todos os meses. A viagem foi como um patrocÃnio da empresa pelo retorno de seu trabalho. Para ele, que ainda acompanha as vendas da empresa, um supervendedor precisa de três coisas: estudar (não só sobre vendas), conhecer o mercado em que atua e ter paciência e perseverança. ?Aliás, paciência e perseverança é o meu lema?, comenta.