Rosalina de Oliveira Fernandes

Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, é sempre possível vender Na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, é sempre possível vender

A história de Rosalina de Oliveira Fernandes é parecida com a de muitos brasileiros: pouco estudo e infância difícil. Ela começou a trabalhar cedo e escolheu a área de vendas pela possibilidade de ganhar mais; mais que dinheiro, ganhou uma profissão.

Rosy, como prefere ser chamada, trabalha há três anos na Eletrofácil, vendendo móveis, eletrodomésticos e motocicletas através do sistema de compra premiada, no Maranhão e no Pará. Um dos maiores destaques da equipe, ela é a primeira a fechar metas e uma das vendedoras mais queridas pelos clientes. O segredo, segundo Rosy, é pensar positivo e construir relacionamentos baseados na amizade. ?Vou à casa das pessoas e descubro suas necessidades, pois não adianta vender o que o cliente não precisa. Sempre coloco na minha cabeça que vou vender pelos menos quatro contratos por dia, e não desisto enquanto não consigo.?

Foi essa estratégia, relacionamento e pensamento positivo, que Rosy traçou para vencer a campanha lançada pela Eletrofácil, em julho de 2005. Ela disparou e estava à frente da competição que teria como prêmio uma motocicleta. Mas a vendedora não contava com um imprevisto, e é nesse ponto que a história dela se difere da maioria das pessoas. Rosy precisou se submeter a uma cirurgia na garganta, em Teresina, no Piauí. Um mês longe de sua cidade, afastada do trabalho e fragilizada pela cirurgia. Todos pensaram que dessa vez a Rosy não conquistaria o primeiro lugar.

Enganaram-se. Ao arrumar as malas para a viagem, ela reservou um espaço para o seu material de trabalho. Chegando ao hospital, não perdeu tempo: vendeu para os médicos, pacientes e até para os hóspedes do hotel em que ficou instalada. ?Para vender, não importa o local, basta ter força de vontade?, revela. Rosy conseguiu vender 70 contratos, mais que seus colegas, e ficou em primeiro lugar na campanha.

No dia da premiação, Rosy estava recuperada e feliz por ter superado as dificuldades. ?Eu nunca pensei em desistir, pois sabia que podia ganhar. Passei muito mal e me senti sozinha, mas todo dia eu contava os contratos e acreditava que seria possível.?

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