Acredito que a vida é tão emocionante que poderia muito bem ser comparada a um passeio de Montanha Russa. Cheia de altos e baixos, imaginamos que entramos nela para sermos felizes e em muitos trechos acabamos sofrendo. Em Forrest Gump, o personagem homônimo vivido por Tom Hanks dizia que a vida é como uma caixa de bombons. Eu discordo. Acredito que a vida é tão emocionante que poderia muito bem ser comparada a um passeio de Montanha Russa. Cheia de altos e baixos, imaginamos que entramos nela para sermos felizes e em muitos trechos acabamos sofrendo. Perguntamo-nos o que diabos estamos fazendo ali, ao mesmo tempo em que desejamos e pedimos a Deus, que nossa permanência seja prolongada ao máximo.

Vivemos sempre pensando que estamos na pior etapa da Montanha Russa, sem saber, realmente, se o pior ainda está por vir ou se realmente já passamos pelos piores trechos que nos esperam.

Uma pessoa, para vencer profissionalmente, deve lutar para que as coisas aconteçam e não ficar apenas esperando algo divino e maravilhoso acontecer para levá-la ao topo da montanha. Ela deve estudar, atualizar-se, seja fazendo cursos básicos ou lendo tudo que seja pertinente à sua área e importante para sua carreira, procurar sempre se superar para que supere a concorrência que, como sempre, não está fácil.

Não basta ficar achando que os outros é que têm sorte e não fazer nada alegando que o mundo é injusto e que o seu carrinho não sobe tanto quanto os outros. Em um portal da Internet, onde estudantes fazem perguntas ao mercado, um estudante perguntou-me se as empresas procuram hoje líderes técnicos ou líderes por dom. Respondi que, como empresário, nunca procuro em um perfil profissional apenas experiência técnica e muito menos que seja um ser iluminado por um dom divino.

Sinto que o importante é que exista um interesse verdadeiro em aprender a cultura da empresa, em crescer em todos os aspectos como o intelectual, o social e o cultural e que, principalmente, exista um grande compromisso com aquilo que o profissional está se dispondo a fazer pela empresa e que, evidentemente, ele vá além das suas obrigações.

A vida de uma empresa é muito parecida com a de um profissional. Muitas empresas, colocando-se sempre como vítimas da retração do mercado, da instabilidade econômica mundial, da globalização e outras macro ou microdesculpas, acabam acreditando que estão continuamente na pior descida da Montanha, acabam não fazendo nada para efetivamente mudar a realidade delas e literalmente acabam acabando.

Assim como para um profissional que busca o sucesso, para que uma empresa alcance o alto da Montanha e tenha força no mercado, cresça e se multiplique, ela deve lutar para que as coisas aconteçam e não apenas ficar chorando e rangendo os dentes. Ela deve acreditar naquilo que faz, investir em bom projeto de design, em sua marca, no ponto-de-venda e em ações de marketing que façam com que ela, seus produtos e seus serviços, realmente aconteçam no mercado.

Para que permaneça no topo da Montanha Russa, uma empresa deve acreditar na sua força de vendas, profissionalizar seu quadro de colaboradores, oferecer a eles treinamentos e cursos para que ela apresente ao mercado muito mais que a concorrência. Ela deve saber que tudo que o consumidor quer é produtos e serviços de qualidade a um preço justo, de forma garantida, sem riscos e principalmente, com a máxima conveniência em tempo mínimo.

Na Montanha Russa da vida não existem milagres, mas também não há fraudes. É preciso saber claramente qual é o seu objetivo, lutar para alcançá-lo e não perder tempo achando que o emocionante mesmo seria jogar Pimbolim.