Se eles não compram o jeito é vender

Qual o procedimento correto, vender ou deixar que o cliente compre? A questão acima e seus desdobramentos movimentam um mercado milionário. Envolvendo consultores, instrutores, conferencistas, escritores, editoras, estúdios, gráficas, hotéis, transporte, restaurantes, veículos de comunicação, etc… Qual o procedimento correto, vender ou deixar que o cliente compre?
O ideal seria que ele compre, pode ser a sua resposta.
Nesse caso, como devemos proceder para que ele o faça?
E, na situação oposta, como agir quando o cliente não compra?

As questões acima e seus desdobramentos movimentam um mercado milionário. Envolvendo consultores, instrutores, conferencistas, escritores, editoras, estúdios, gráficas, hotéis, transporte, restaurantes, veículos de comunicação, etc…

E, ao que tudo indica, a tendência é de crescimento porque, além das novas tecnologias e personagens que adentram neste palco constantemente, somos todos compradores e vendedores de algum produto ou serviço. E, portanto, precisamos manter-nos atualizados a respeito dos melhores procedimentos para o êxito da relação comprador-vendedor.
Ou, melhor dizendo, deveríamos. Pois, a pesquisa de campo que fiz a algumas semanas atrás, foi uma amostra da demanda reprimida que existe nessa área.

Aproveitei o lançamento do meu último CD/áudio, e durante meio-período de três dias consecutivos fui promovê-lo, sem apresentar-me como sendo o autor. Ou seja, na posição de um vendedor deste produto simplesmente.

Para alguém menos avisado, seria de esperar que todos comprassem, afinal, trata-se de um instrumento para a motivação e resultados. Então, nada mais natural do que adquirirem de bom grado, aproveitando para premiar funcionários e presentear pessoas especiais, não é mesmo?
Bem, alguém precisa avisá-los disso! Foi dureza, lhes garanto.

Claro que vendi várias unidades, pois o produto é excelente e sou profissional nisso. O mais importante, porém, foi a experiência e as informações que adquiri.
Por exemplo, conversei com a proprietária de uma ótica, depois que ela, a única atendente naquele momento, concluiu o assunto que mantinha com alguém em outra parte do estabelecimento.
Curioso, a loja estava vazia de clientes, e aquela senhora, ao invés de sorrir e atender-me solícita, preferiu deixar claro que o lindo sol daquele dia em nada iluminava seu estabelecimento. E a culpa, segundo ela, era das poucas pessoas que entravam e nada compravam.

Eu quase pedi desculpas por estar ali. Já pensou se resolvo levar o óculos de sol que ando querendo?
A mania de ajudar falou mais alto e perguntei, – ?o que a senhora tem feito para promover sua loja??
Diante do silêncio da empresária, sugeri, – se os clientes não vêm até vocês, que tal irem até eles?
Ela demonstrou certo espanto ante a minha ousadia de vendedor, mas prestou atenção. Continuei, – há várias maneiras de fazê-lo, desde uma simples panfletagem nas proximidades, a troca de indicações com os comerciantes vizinhos, até o atendimento a domicílio. Que, inclusive, pode ser feito pela senhora mesma em horários agendados.
Tive a nítida sensação de que os raios do sol adentraram naquele instante. Mas, na verdade, a luz veio do brilho no olhar de quem relembrou o que é ser empreendedora.

Casos parecidos tive vários, mas nem todos com final tão feliz para os meus possíveis clientes. Sim, para eles, porque quando se tem a atitude certa, a porta ao lado sempre abriga prováveis consumidores. O homem da malharia que afastou-se de mim como se eu fosse perigoso, ou a recepcionista que sequer olhou-me no rosto, terão que encontrar motivação e resultados em outro lugar. Porque a minha prioridade é proporcionar essa oportunidade para gente mais educada.

Foi o caso da Maria da casa de tintas. Quando a balconista demonstrou desinteresse perguntei pelo gerente. Apontou a pessoa ao telefone, perto do balcão.
Assim que ela concluiu a ligação, apresentei-me e coloquei em suas mãos um exemplar do meu CD.
A embalagem bem produzida traz na capa colorida um quebra-cabeças resolvido, com pessoas de sucesso em várias fases da vida.
A Maria olhou detidamente a ilustração e os dizeres, Você Merece Ter, Motivação e Resultados, volume 1.
Dedicou igual atenção às informações do conteúdo, impressas na última capa, e comentou, – ?eu gosto muito disso. O autor é daqueles que falam para grandes platéias??
Enquanto estendia o CD de volta para mim, disse, – ?eu ainda vou ter um desses.?
De maneira que, eu precisei vender, e o fiz assim, – ?aproveite a oportunidade, agora, que é o lançamento. E para quantidades maiores há palestra grátis!?
Ela comprou. E ao entregar-me o dinheiro afirmou, – ?vou ouvir hoje mesmo!?

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