“Se”

É nos problemas que aparentemente demonstram não possuírem solução que reside a oportunidade de deixar de lado o “se” e encarar o desafio.

“Se” é uma condição que habitualmente impede o desenvolvimento de soluções mediante os problemas cotidianos da vida. Muitos são os exemplos a serem observados: se eu conseguisse chegar mais cedo. Se não chovesse hoje. Se a medida do cano fosse três quartos em vez de meia polegada. Se fulano dissesse tal coisa. Se eu estivesse estudando. Se eu adquirisse dinheiro. Se eu acreditasse mais. Se o ônibus passasse em determinada hora. Se não fosse tão difícil. Se o Brasil melhorasse. Se, se, se…

Quanto maior o número de objeções utilizadas menor será a possibilidade de obter resultados satisfatórios. A expressão “se” enfraquece a ação no momento em que atenção, concentração e vontade devem formar a liga das soluções possíveis em prol de obstáculos com os quais nos deparamos permanentemente. “Se” é a desculpa antecipada em relação à desistência de tentar resolver uma dada questão.

Por outro lado, “se” pode ser um momento de descanso, entre uma tentativa e outra. Nos esgotamos quando persistimos e não conseguimos os resultados necessários. Por isso, um breve intervalo, sob a forma do “se”, vem a calhar. Contudo, ele é apenas um descanso intermediário e não a palavra final. Retomar o assunto e investir continuamente é o que torna possível o sucesso das realizações.

Já usamos “se” para incontáveis situações. Fugimos da chance de provar a nós mesmos de que éramos capazes e que nos faltava deixar de lado o “se” e resistir. “Se” acaba se tornando um hábito que nos prende ao campo da ilusão e rouba o ato da concretização, momento único de agir e conquistar.

É nos problemas que aparentemente demonstram não possuírem solução que reside a oportunidade de deixar de lado o “se” e encarar o desafio, avançando mais. Pense no quanto já desistiu, toda vez em que ficou preso ao “se”. Lembre-se de todas as vezes em que você limitou uma resposta com o empobrecido “se” e verificou que alguém foi além e fez melhor. Troque o hábito do “se” pelo do ?vou tentar?.

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