Sua história de vendas

Quero responder um e-mail que recebi: ?Caro Jeffrey: Li seu livro e tenho uma dúvida. Cá entre nós, quanto tempo você levou para se tornar um bom vendedor? William Quero responder um e-mail que recebi:

?Caro Jeffrey:

Li seu livro e tenho uma dúvida. Cá entre nós, quanto tempo você levou para se tornar um bom vendedor? William?

Resposta rápida: muito tempo, William. Foi pouco a pouco. Dia a dia. Venda a venda. Venda perdida a venda perdida.

Resposta melhor: a qualidade e a maestria em vendas evoluem. Evoluem se você decide se tornar mestre na ciência e na arte, se você tem uma atitude positiva e se você acredita e ama o que vende.

Vou fazer uma lista, mas ela é pessoal. Cada pessoa se aprimora, cresce na área de vendas de modos diferentes. Não sei se meu desenvolvimento em vendas foi certo ou errado, bom ou ruim. Só sei que aconteceu assim. Se hoje sou um ótimo vendedor, um empreendedor, um escritor e um palestrante, foi porque cresci em um determinado ambiente e sofri influência de várias pessoas, misturei tudo isso na minha cabeça, tomei uma série de decisões e tive uma ou outra ajudinha do ?Chefão? lá de cima. Você também teve suas experiências. O que aprendeu sobre vendas com elas?

· Um bom lar. Cresci em uma família bem unida. Além de meus pais e irmãos, com todos meus tios, tias e primos. Minha mãe, com doces feitos na hora, fez de casa o quartel-general das crianças da família e da vizinhança. Aprendi a amar o lar.

· Educação pelo exemplo. Minha mãe era professora. Em um determinado ano, meu pai e eu participamos de um curso noturno juntos. Ele tirava nota dez sem sequer se esforçar. Eu lutava para conseguir um sete ou oito. Algumas vezes, demora uns 30 anos para você compreender todas as lições e a sabedoria dos pais.

· Gosto pelo empreendedorismo. Vez por outra, toda família falava de negócios na mesa do jantar. Houve épocas em que eu adorava esse ambiente, houve épocas em que eu me rebelava contra ele. Mas foi a fundação do meu entendimento do mundo.

· Trabalhar com o meu pai. Sempre gostei de trabalhar com o velho. Ele tinha uma pequena fábrica de armários para cozinha. Quando eu era garoto, ele me levava lá, aos sábados, e ficávamos passeando entre ferramentas e compensados, apenas conversando. Aos 19 anos, passei a estudar à noite, para trabalhar lá em tempo integral. Do trabalho para a escola, da escola para casa discutir o que acontecera na fábrica com meu pai. Foi meu mestrado e doutorado em ?negócios do mundo real?.

· Preparo para arriscar perder tudo. Você acostuma-se a correr riscos na mais tenra idade. Arriscar-se a ninguém descobrir que foi você que quebrou a vidraça. Arriscar-se a não fazer sua lição de casa. Sempre que meus pais saíam e me deixavam sozinho em casa, eu pegava o carro da família para dar umas voltas na vizinhança. Menor de idade, sem habilitação. Ser um empreendedor e trabalhar em vendas exige tolerância diária a riscos. Eu arrisquei e perdi milhares de vezes, mas arrisquei e venci dez vezes mais. ?Sem riscos, não há recompensas? é uma frase errada, campeão. O certo é: ?Sem riscos, não há nada?.

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