Teoria da continuidade

Conheça os três tipos de empresas do ramo varejista: as criativas, as copiadoras e as inovadoras. Em qual delas você se enquadra? Quando o físico alemão Albert Einstein escreveu a Teoria da Relatividade, o tempo deixou de ser absoluto e passou a ser relativo. A partir de então, após o susto, tudo e todos no mundo adotaram o termo relativo para simplesmente não definir nada absolutamente. Nos negócios, e há quem o faça, o tempo não é relativo. Todo passo, cada estratégia tem de estar de acordo com o tempo e o espaço, essa é a lei.

Vamos pegar como exemplo empresas concorrentes de uma atividade varejista. Nos dias de hoje, existem apenas três tipos de empresa. A criativa, aquela que sempre cria algo novo para tentar uma diferenciação no mercado junto ao seu público. Infelizmente, essas concorrem com o segundo tipo de empresa, as copiadoras. Para cada passo, cada promoção, cada estratégia do concorrente, ela sempre fará igual ou tentará mudar pouca coisa. A luta é árdua, as criativas geralmente saem na frente, mas logo chega a cópia de tudo que foi criado. O lugar de destaque fica por conta do terceiro tipo de empresa, as inovadoras. Esse tipo de empresa sabe lidar com a concorrência, pois está sempre reinventando o próprio setor, fazendo novos negócios e expandindo sua carteira de clientes. Mas por quê? É aí que podemos ver a teoria da continuidade em ação.

As empresas precisam compreender que toda ação precisa de um planejamento de execução e continuação. Voltando ao exemplo do varejo, peguemos um caso real. Alguns poucos anos atrás virou moda ter um cartão-fidelidade. Todas as empresas queriam ter simplesmente para não ficarem para trás. As criativas estavam com seu cartão praticamente igual ao das copiadoras, oferecendo bônus, contagem de pontos e brindes, enfim, estavam exatamente iguais aos concorrentes. O pior é que esses cartões quando não planejados, uma vez lançados no mercado, não podem simplesmente deixar de existir. O que dizer ao cliente? O que fazer com as promessas do tão falado cartão-fidelidade? Aí entram as inovadoras com a continuidade.

Ao lançar um cartão, as empresas precisam perceber que existe um passo-a-passo natural na evolução do relacionamento cliente/empresa e que cada passo deve ser muito bem dado, pois o anterior servirá de base para o seguinte. Daí, tudo que uma empresa concretiza ou finaliza, na realidade ela está dando origem a outro passo. O senso de planejamento não deve estar, um minuto sequer, afastado da execução. Uma empresa não pode mais viver de fases pontuais, quando na realidade as fases são contínuas.

Entre teorias, relatividades e continuidades, as corporações, sejam elas de qualquer tipo, estão cada vez mais convergindo para um absoluto: o cliente. Esse, no foco de todos, mais parece um ponto no espaço, ou como diriam alguns físicos, uma partícula com energia própria com muita instabilidade.

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