Um frio na espinha…

Para quem ainda não pôs o pé (carro) na estrada, tem “novidades bem antigas” que devem ser postas em prática… Para quem ainda não pôs o pé (carro) na estrada, tem “novidades bem antigas” que devem ser postas em prática:

1. Não se esqueça de que, o salário que você tem, se não matar um leão por dia, não vem e, quando vem, chega faltando,

2. Cada cliente visitado e não correspondido ao seu intento de vender, tem um preço, equivalente ao número atendido, ao final do dia,

3. Se o cliente não está satisfeito com sua mercadoria, deve haver um meio de comunicar a empresa, ou melhora o conteúdo ou é o cliente que apresenta problemas,

4. As contas diversas, mesmo sem o dinheiro no banco, vencerão e você tem que correr atrás da cobertura,

5. Esqueça tudo isso e comece a trabalhar.

Pois, bem. Há um número bastante grande de profissionais que saem com essas “minhocas” na cabeça e não produzem um terço do rosário que prometem, quando finda a semana. Dizem, de peito cheio: – a semana que vem tenho que correr atrás do prejuízo…

Que correr atrás de prejuízo, que nada! Alimentar o bolso e a capacidade do concorrente. É isso que você irá fazer. Enquanto fica aí, matutando como compensar a falta de pedidos desta semana, esquece que precisa descansar, que precisa estar em paz com a família, com a comunidade que participa e, com o cliente, que irá visitar na próxima semana. Daí, correr atrás de prejuízo… Espere um pouco!!!

Notoriamente, um número enorme de clientes não consomem nossas mercadorias, não porque não as oferecemos. Não as consomem, porque oferecemos de forma equivocada, atravessada, sem expectativas, com falta de emoção. É verdade. Analise, no decorrer desta semana, quantas são as suas formas de oferecer suas mercadorias aos seus clientes. Esqueça que há uma formalidade em cumprimentar e depois ir ao assunto. Parta dessa primeira etapa, analisando a segunda, que é, realmente a apresentação. Casualmente, tente modificar a estratégia e encontrará uma outra porta aberta, muitas vezes, maior do que a costumeira. Eu tentei isso, e confesso que deu certo.

Tenho um cliente, que durante quatro meses o visitei sem ter um pedido assinado por ele, em mãos. Ocorre que, durante esse tempo, minhas ofertas eram de produtos e serviços iguais, com a mesma intransigência costumeira. Era bomba em cada visita. Em minha última visita, modifiquei tudo, iniciei demonstrando algo que ele não queria. Eu sabia, porque já havíamos comentado a respeito do perfume fixador de ambientes. Ele dizia que isso era “enganação”, conversa de vendedor. Fiz a demonstração de muitos outros produtos, entretanto, quando apliquei o perfume, não fiz referência alguma sobre isso, apenas o apliquei. Continuei a demonstrar os outros, algumas novidades que a empresa criou, falei sobre um produto bonificado e, depois de vinte e cinco minutos de conversa, depois de várias tentativas de fechamento de vendas, dei-me por vencido, em virtude de uma ligação desesperada de sua sogra. Pediu-me desculpas e avisou que, caso resolvesse trocar de fornecedor estaria me telefonando. Fui embora, consciente de que me telefonaria, como de fato, o fez e questionando-me sobre o perfume.

Retornei até essa empresa, fiz um pedido maravilhoso. Algo de se estranhar, para primeiro pedido. Coincidentemente tive o prazer de conhecer um outro representante comercial, da concorrência. Este, segundo seus cálculos, fazia dois anos que o visitava e, vez por outra, ia embora com um “prá não passar em branco”.

Caro amigo, até o presente momento tenho andado bastante preocupado. Os homens de vendas que estão chegando, quando não são verdadeiros guerreiros, são verdadeiros carneiros. E, isso não pode ficar assim. Tem muita gente que depende de sua capacidade, de seu prestígio e conhecimentos. Quando estiver prestes a desanimar, lembre-se: há alguém em casa, que o ama, está crescendo e precisa de você, grande guerreiro.

Boa Semana, muito sucesso, ótimas vendas. Parabéns por ter escolhido a carreira de vendas. Você acertou na Mosca.

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