Varejo orientado ao cliente: “Tamanho Ășnico” serve pra todo mundo?

Uma das questĂ”es mais desafiadoras hoje em dia Ă© definir os nĂ­veis de serviço de acordo com o valor dos clientes. De forma simples, trata-se de garantir que seus Clientes de Maior Valor (CMVs) recebam os melhores serviços e atenção. Uma das questĂ”es mais desafiadoras hoje em dia Ă© definir os nĂ­veis de serviço de acordo com o valor dos clientes. De forma simples, trata-se de garantir que seus Clientes de Maior Valor (CMVs) recebam os melhores serviços e atenção. Com diversos graus de sucesso, diferentes segmentos de mercado utilizam estratĂ©gias multicanal para fazer a conexĂŁo serviço-cliente. Mas no mundo do varejo, onde sua face para o cliente Ă© representada pelos funcionĂĄrios da linha de frente, isso de fato Ă© muito difĂ­cil. Como vocĂȘ garante que seus CMVs recebam o tratamento apropriado no dia-a-dia do varejo? “É um desafio contĂ­nuo”, diz Mark Bacon, vice-presidente sĂȘnior de varejo da Staples para os EUA.

Varejistas enfrentam desafios especĂ­ficos
Todos passamos por isso: terrĂ­veis experiĂȘncias em lojas, onde vocĂȘ gasta os o precioso dinheiro conseguido com o suor do seu trabalho. E vamos encarar os fatos: os vendedores podem ser desatentos ou, pior, podem ser completamente descomprometidos. Isso Ă© sempre um problema , mas fica pior quando o cliente “anĂŽnimo” Ă© de fato um “CMV”.
Varejistas tĂȘm o desafio de trazer a inteligĂȘncia do CRM da retaguarda – onde os CMVs sĂŁo identificados – para os funcionĂĄrios que interagem com os clientes regularmente. Isso parece uma longa jornada, mas hĂĄ empresas em diversos mercados que alcançam o sucesso.

Todo mundo estĂĄ fazendo isso
As companhias aĂ©reas, por exemplo, conhecem os seus CMVs. Eles atĂ© mesmo disponibilizam filas especiais para o check-in de CMVs, salas especiais, e upgrades de serviços. A indĂșstria do jogo estĂĄ seguindo essa prĂĄtica. A maioria dos cassinos sabe exatamente quem sĂŁo seus bons clientes, e instrui sua equipe para tratar CMVs com melhores nĂ­veis de serviço. Na Harrah””””””””s, por exemplo, a equipe de operaçÔes observa a cor de seu cartĂŁo de fidelidade com o objetivo de garantir o atendimento apropriado. Restaurantes exclusivos como o Brennan””””””””s em Houston, Texas, se preocupam muito em obter informaçÔes, identificar clientes freqĂŒentes, e informar Ă  equipe sobre as necessidades e preferĂȘncias de seus CMVs. Logo, o que os varejistas – JCPenneys, Circuit Citys e Staples do mundo – podem fazer para fornecer os mesmos nĂ­veis de atenção aos CMVs em suas lojas fĂ­sicas?
Algumas boas pråticas para os CMVs que podem ser implementadas pelos varejistas Um bom começo poderiam ser caixas especiais ou assistentes para CMVs.
Identificados por algum tipo de cartĂŁo de fidelidade, esses clientes deveriam sempre saber onde ir para obter uma experiĂȘncia de compra com qualidade. Outro bom lugar para começar seria criar um “posto de negĂłcios”, onde os compradores corporativos do varejista ou proprietĂĄrios de pequenos negĂłcios pudessem se registrar e obter ajuda imediata.

Os varejistas deveriam considerar tambĂ©m basear os nĂ­veis salariais em treinamento e resultado. Isso motivaria os vendedores a tratar clientes individuais com maior cortesia, independentemente de quem sejam. BĂŽnus com base em Ă­ndices de satisfação de clientes, ou as descobertas de “secret shoppers” (compradores nĂŁo-identificados, utilizados para avaliar o nĂ­vel de serviço ou atendimento de uma loja) tambĂ©m podem melhorar a performance. A Staples tem uma abordagem original: “Nossos gerentes observam o que estĂĄ acontecendo e podem dar aos funcionĂĄrios um cartĂŁo ””””””””Eu Vi”””””””” quando presenciam uma conduta exemplar”, diz Bacon. Pelo fato de tais cartĂ”es levarem a aumentos e outros privilĂ©gios, “eles incentivam Ăłtimos serviços ao cliente”.

Nesse meio tempo, coisas ruins tambĂ©m acontecem, e fique certo que nunca retornaremos a um lugar onde tenhamos uma pĂ©ssima experiĂȘncia mesmo que, historicamente, jĂĄ tenhamos gasto muito dinheiro ali. HĂĄ muito trabalho a ser feito, mas a luz no fim desse tĂșnel Ă© melhorar a fidelidade, a retenção e a receita dos clientes. Ajudar os varejistas a obter, maximizar e potencializar os dados de clientes Ă© o foco do novo white paper do Peppers and Rogers Group, “Como os Varejistas EstĂŁo Utilizando os Dados dos Clientes para Criar Vantagem Competitiva”.

ConteĂșdos Relacionados

Todo bom vendedor Ă© um Masterchef

Todo bom vendedor Ă© um Masterchef

Recentemente, num cruzeiro que fizemos pelo Caribe, tivemos a chance de participar de um “mini programa” do MasterChef no navio.

Algumas pessoas da plateia sĂŁo escolhidas, recebem uma lista de ingredientes e precisam criar pratos com os ingredientes, apresentando-os depois para serem avaliados pelo jĂșri (no caso, o capitĂŁo do navio e dois de seus assistentes).

Continuar lendo

Pin It on Pinterest

Rolar para cima