Enfim, chegamos ao mês de outubro. Muitas pessoas podem pensar: ?Que bom! É o mês das crianças, de Nossa Senhora de Aparecida. Será um mês abençoado e fraterno?. Mas milhares de pessoas certamente pensarão: ?Outubro é o mês do vendedor?. Vendedor?
É, isso mesmo: vendedor! Aquele que muitos apelidam de consultor de vendas, executivo de contas, assessor comercial, etc. Eu gosto mesmo é de dizer: vendedor. Gosto de falar de boca cheia, quase soletrando:
Vitória
Equipe
Natural
Desafio
Entusiasmo
Determinado
Otimista
Responsável
Quem precisa de um vendedor?
Qualquer um que queira vencer na vida.
A que horas você precisa de um vendedor?
Não se preocupe, quando menos você esperar, ele bate à sua porta, insistentemente.
Quem pode substituir um vendedor?
Outro vendedor.
Quando um vendedor pára de vender?
Quando dorme.
Quando um vendedor pára de falar?
Quando está no dentista (e muito anestesiado).
O que um vendedor faz na sua hora de lazer?
Fica atento às oportunidades.
Vendedor é assim mesmo, é diferente de tudo e de todos. Não é melhor nem pior, é apenas diferente. O vendedor tem de cumprir inúmeras obrigações e ainda conviver com a ansiedade dos seus superiores, com a pressão da empresa pelos resultados, com o inesperado humor de cada cliente e ainda cumprir metas, relatórios, reuniões e mais umas 15 ou 20 obrigações que não servem para nada, além de desmotivar o vendedor e consumir o tempo que deveria ser investido no cliente.
Mas o que pouca gente sabe, principalmente os gerentes de vendas de plantão, é que o vendedor também tem direitos. Sendo assim, aqui está:
Declaração dos Direitos Universais do Vendedor
Eu, ………………………………………….., mais conhecido como …………………………….., declaro que sou um vendedor. Não sou consultor de vendas, assessor comercial, não possuo e não gosto de nenhum tipo de adjetivo, principalmente de língua estrangeira, que possa desqualificar minhas convicções, meus sentimentos, minha vontade e minha postura de profissional de vendas.
Acordo cedo e normalmente chego em casa tarde, pelo menos está sempre escuro. Enfrento bastante trânsito, todos os dias, independentemente se é dia de sol ou de chuva. Já encarei enchentes e ruas alagadas, mas sempre cheguei ao encontro com o cliente na hora marcada. Diga-se de passagem, quando penso em meu cliente, logo associo sua imagem à de um rei.
Meu celular tem um toque diferente, meu carro está sempre cheio de papéis e amostras de produtos, minha pasta é minha amiga inseparável e a cada semana escuto pelo menos cinco piadas novas. Vivo rodeado de vendedores e preciso confessar que essa rodinha é ótima, afinal, é a nossa comunidade. Tenho pavor de consultores, fico preocupado com as apresentações futuristas do pessoal do marketing e tenho calafrios quando o assunto é crédito e cobrança. O melhor chope do mundo não é o mais gelado, mas sim o da comemoração da meta do mês.
Tenho coisas em casa que ganhei como prêmio de vendas, outras que ganhei como recordações de inesquecíveis convenções e, principalmente, tenho em casa a minha família, razão de tudo e o maior motivo para que eu melhore a cada dia, a cada minuto, vendendo cada vez mais, superando meus limites a cada instante. Sou vendedor!
Que Deus abençoe todos os vendedores do Brasil!