Varejista, quando vocĂȘ recebe seu cliente, certamente vende sua loja e tudo o que tem nela de uma forma fantĂĄstica, nĂŁo Ă© mesmo? Mas serĂĄ que entrega tudo o que prometeu? Quando vocĂȘ casou seu marido tinha cabelo, era magro e aposto que nĂŁo tinha barriga. NĂŁo ficava esparramado no sofĂĄ da sala assistindo ao jogo de futebol no fim de semana e, o pior de tudo, nĂŁo roncava. No começo do relacionamento, o rapaz e a moça fazem uma campanha de venda mĂștua.
Durante todo o namoro, comportam-se da melhor forma possĂvel, sempre. Ambos fazem e honestamente procuram cumprir, promessas e compromissos. Esforçam-se para andar o tempo todo na linha. AtĂ© que finalmente fecham a venda e se casam. EntĂŁo, acaba o namoro e começa a espaçar aquelas atitudes delicadas, de boa vontade e consideração. Começam a abandonar o hĂĄbito de se arrumarem com cuidado.
Em resumo, tenho certeza que o Ăndice de divĂłrcio seria reduzido em 90% se homens e mulheres entregassem, no casamento, o que venderam durante o namoro.
Da mesma forma, acredito que na maioria dos casos em que perdemos um cliente para o concorrente, isso nĂŁo se deve ao melhor preço ou produto, embora isso tambĂ©m tenha influĂȘncia. Na maioria das vezes Ă© porque a concorrĂȘncia chegou e namorou nosso cliente oferecendo melhor serviço, mais interesse e maior preocupação ao ouvir com atenção as descriçÔes das necessidades dele.
Para combinar esse exemplo de vendas e namoro, alguĂ©m perguntaria: quando devemos dizer Ă s nossas esposas que a amamos? Antes que alguĂ©m o diga. Quando se deve dizer ao seu cliente que vocĂȘ gosta dele? A mesma resposta: antes que outro o diga! Portanto, vocĂȘ deve demonstrar esse amor ao seu cliente por meio de serviços que excedam suas expectativas.