Entenda os quatro estilos de trabalho e lidere melhor sua equipe

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Motivar os profissionais é um desafio diário e constante para todos os líderes. Essa é uma tarefa um tanto difícil porque não há uma fórmula secreta que funcione para todo mundo. Cada pessoa responde de uma maneira diferente aos incentivos da empresa e do líder.

O segredo para os líderes conseguirem tirar o melhor de cada profissional da sua equipe é justamente entender essa diversidade de perfis existente em um mesmo time e direcionar sua gestão de acordo com o estilo de cada um.

É o que apontam Kim Christfort e Suzanne M. Johnson, coautoras do livro Business Chemistry: Practical Magic for Crafting Powerful Work Relationships (Química dos negócios: magia prática para criar relações de trabalho poderosas, em tradução livre, ainda não lançado no Brasil).

Na obra, elas explicam que existem quatro diferentes estilos de trabalho (que variam de acordo com a forma como as pessoas interagem no ambiente corporativo) e que é fundamental que o gestor entenda cada um deles para poder adaptar sua abordagem de liderança a cada membro da sua equipe. De maneira resumida, estes são os quatro estilos:

Pioneiros

Gostam de se arriscar e trazem mais energia e imaginação para a equipe. Os pioneiros querem aproveitar cada oportunidade ou mesmo criar novas possibilidades. Tendem a não ser muito detalhistas e tomam decisões de forma rápida e espontânea.

Guardiões

Valorizam estabilidade e ordem. Eles são pragmáticos, detalhistas e não gostam de arriscar. Cautelosos em relação a tudo, os guardiões são mais diligentes na hora de adotar novidades e avaliam muito bem a situação antes de tomar qualquer decisão.

Condutores

São movidos a desafios, resultados e vitórias. Os condutores lidam com problemas de maneira lógica. Eles estão sempre focados nos objetivos e sentem-se mais seguros quando há um debate na tomada de decisão.

Integradores

Preferem conexão e consenso. São diplomáticos e estão sempre promovendo a união da equipe e conectando pessoas. Além disso, os integradores são empáticos e conseguem entender o contexto geral e a importância de cada um no time.

O que dizem as especialistas

De acordo com Kim e Suzanne, muitas vezes uma pessoa possui uma mistura de estilos. Elas revelam ainda que as combinações mais comuns são: pioneiros/condutores e guardiões/integradores.

As autoras ressaltam que essa divergência de estilos, apesar de desafiadora, é muito positiva para a performance da equipe. Afinal, quando o time é formado por pessoas muito parecidas, pode ser mais fácil de liderar, mas essa visão única pode prejudicar o resultado final. “Naturalmente, preferimos trabalhar com pessoas que são parecidas conosco, que pensam como nós. Mas se você inclui um ponto de vista diferente, consegue uma solução melhor e mais completa”, destaca Kim.

Para liderar uma equipe com diferentes estilos, de maneira eficiente, as especialistas afirmam que é importante dar a cada tipo de profissional o que ele precisa para executar seu trabalho da melhor forma possível. Conhecendo o perfil de cada um – mais focado no objetivo, com uma visão mais inovadora, mais cauteloso, mais detalhista etc. –, é possível decidir quais tarefas direcionar e quando envolvê-los em projetos.

E aí, você vai procurar observar melhor essas questões em seus colaboradores daqui em diante?


Você está cuidando da experiência dos seus colaboradores?

A experiência do cliente é uma questão cada vez mais importante no mercado. Atualmente, inclusive, ela é o fator primordial para conquistar clientes – sim, vem antes mesmo do que produto, serviço ou preço!

  • Prova disso é que, segundo um estudo da Gartner, 89% das empresas competem com base na experiência proporcionada a seus públicos.

Mas existe um outro tipo de experiência que também pode tornar a empresa mais competitiva: é a experiência do colaborador (ou EX – do inglês, employee experience).

A experiência do colaborador é desenvolvida a partir das conexões geradas entre o profissional e a organização. Desde o momento do recrutamento até o desligamento da empresa, cada interação do empregado com o empregador conta para a construção da experiência do colaborador.

A consultoria McKinsey define EX como:

“Empresas e seus funcionários trabalhando juntos para criar experiências personalizadas e autênticas, que estimulam a paixão, trabalhando o propósito de fortalecer o desempenho individual, de equipe e da organização.”

Ou seja, essa questão vai além da motivação. Uma experiência do colaborador positiva gera maior engajamento, retenção e produtividade.

E esses resultados positivos podem ser observados também nos resultados financeiros da empresa.

Um estudo realizado por Jacob Morgan, autor do livro The Employee Experience Advantage (A vantagem da experiência do colaborador, em tradução livre, ainda não publicado no Brasil), aponta que organizações que investem em experiência do colaborador:

  • São quatro vezes mais lucrativas do que as que não realizam nenhuma ação nesse sentido;

  • Geram cerca de três vezes mais lucro por funcionário.

E ainda, em um levantamento internacional realizado pela Deloitte, os executivos brasileiros foram os que mais deram destaque para a tendência da experiência do colaborador:

  • 93% dos participantes que atuam no Brasil consideram essa tendência “importante” ou “muito importante” (a média global foi de cerca de 80%).

O relatório aponta também alguns fatores fundamentais para o desenvolvimento de uma experiência do colaborador positiva:

  • Trabalho com propósito.

  • Autonomia.

  • Alinhamento com a cultura.

  • Gestão apoiadora.

  • Objetivos claros.

  • Coaching.

  • Bom ambiente de trabalho.

  • Flexibilidade de horários.

  • Diversidade e inclusão.

  • Oportunidades de crescimento.

  • Liderança com credibilidade.

  • Transparência e honestidade.

Você já tinha ouvido falar nessa tendência? De que forma a experiência do colaborador é trabalhada em sua empresa? Envie um e-mail com sua dúvida ou opinião sobre essa nova abordagem na gestão de pessoas: [email protected]

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